O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 249

"Guerrero, você sabe quem enviou essa fita cassete?"

Agarrei sua mão, perguntando.

Guerrero balançou a cabeça.

"Não sei. E até agora, não sei quem pagou um alto preço para me fazer investigar isso novamente."

"Mas tem um número de telefone, não? Você ligou para perguntar."

De repente, lembrei-me do número em sua agenda de contatos e disse imediatamente.

"Não adianta, assim que recebi o dinheiro, liguei, mas o número estava fora de serviço."

Guerrero balançou a cabeça, demonstrando impotência.

"Tente ligar de novo!"

Incapaz de aceitar sem ouvir por si mesma, Guerrero atendeu ao meu pedido e discou o número mais uma vez.

"Olá, o número discado está fora de área..."

A voz do outro lado trouxe uma sensação de desespero.

"Quem poderia querer que você investigasse isso novamente?"

Começamos a pensar.

Já que isso estava relacionado aos meus pais, a pessoa envolvida deve conhecê-los, pelo menos um pouco.

"Guerrero, como era o tom da voz da pessoa que te ligou, parecia familiar?"

Guerrero pensou por um momento.

"Era a voz de um homem, mas nunca ouvi em nenhum outro lugar."

Um homem?

Eu pensei cuidadosamente.

A geração dos meus pais passou por grandes dificuldades; naquela época, não eram muitas as crianças que sobreviviam, algumas morriam de fome, outras eram dadas.

Meus pais também acabaram sendo filhos únicos, sem irmãos ou irmãs.

Depois de excluir os parentes, mudei o foco de minha reflexão para o responsável pelo incidente.

Ele ainda está na prisão. Será que houve algum problema com o caso, levando a família dele a investigar secretamente?

"Larissa, você pensou em algo?"

Eu me sentia nauseado com o balanço do carro, enquanto Guerrero cuidava de mim.

Após quatro a cinco horas de viagem, finalmente chegamos.

Depois de completar uma série de procedimentos, vi novamente o criminoso, após tantos anos.

"Larissa Lage?"

Ele me olhou, uma faísca de surpresa em seus olhos.

A vida na prisão o havia envelhecido, seu cabelo estava cheio de fios brancos, e rugas cobriam seu rosto como teias de aranha.

"Você ainda se lembra de mim?"

Sentei-me à sua frente, lágrimas enchendo meus olhos. Sempre que o via, me lembrava dos meus pais, que morreram no acidente.

"Por que você está aqui?"

Sua voz se tornou cautelosa, assim como naquele dia no tribunal.

"Vou lhe fazer algumas perguntas agora, você só precisa responder honestamente. Nossa conversa está sendo gravada, se você mentir, as consequências serão suas."

Guerrero falou.