O Amor Anunciado do Herdeiro Indiferente romance Capítulo 76

"Ouvi dizer que você é do FeliciMoral, tenho todos os motivos para suspeitar que você está aqui por concorrência desleal."

"Julian," por sorte, o Sr. Henry chegou a tempo, seu olhar era um tanto frio, olhando desagradavelmente para Julian, sua voz carregava um aviso, "já chega."

"Vou esclarecer a questão do Coração de Azurita, e isso não tem nada a ver com esta senhorita."

"Henry, estamos juntos nisso há tanto tempo, você prefere acreditar em uma estranha?"

"Ela é do FeliciMoral, quem sabe que tipo de má intenção ela tem."

"Em vez de Senhorita Julian gastar energia discutindo, por que não contrata uma instituição de avaliação melhor para ver se sua tão orgulhosa joia é realmente verdadeira?"

"Ricardo Rodrigues apareceu logo depois, posicionando-se firmemente ao meu lado. Seu olhar penetrante, porém calmo, transmitiu uma segurança inabalável."

“Nós, da FeliciMoral, não precisamos recorrer a métodos tão baixos para nos destacarmos."

"Adeus."

"Sem mais delongas, Ricardo me puxou pelo braço, conduzindo-me para longe daquela atmosfera sufocante." Ao entrarmos no carro, olhei para seu perfil ainda um pouco irritado e suspirei.

"Presidente Rodrigues, você não deveria ter se incomodado por minha causa..."

"Você acha que foi por você?"

Ricardo arqueou a sobrancelha, um sorriso súbito iluminando seu rosto.

Quando ele sorria, os olhos se curvavam com uma doçura que contrastava com sua aparência austera; a pinta em seu nariz tornava-se mais evidente, quase um charme peculiar. Ele se inclinou um pouco mais para mim.

"Larissa Lage, eu não sou alguém que vai à guerra por causa de uma mulher."

“Julian tem desrespeitado a FeliciMoral repetidamente. Eu já estava me afastando por causa do Henry.”

Durante o caminho, não dissemos mais nada. Fora os assuntos de trabalho, não havia muito o que eu e Ricardo Rodrigues pudéssemos conversar.

No dia seguinte, ele tinha um compromisso particular de trabalho que não requeria minha presença, assim, me deu meio dia de folga, permitindo-me passear à vontade pelo País F.

Guerrero já estava me pedindo há tempos para trazer alguns perfumes, e, aproveitando a brecha, fui à maior loja de fragrâncias escolher algumas das que ela desejava.

Ao sair da loja, notei um homem de chapéu que não estava muito longe, que de vez em quando olhava para mim.

"Belíssima, finalmente acordou."

Lutei para me soltar, percebendo que estava firmemente amarrada.

Meu coração estava acelerado, repleto de medo; só podia esperar que Ricardo Rodrigues voltasse ao hotel, notasse minha ausência e chamasse a polícia.

Ele lentamente tirou um revólver do bolso e apontou para minha cabeça.

“Não me diga que você é do tipo que adora se meter onde não é chamada. Talvez eu deva te mostrar o que acontece com pessoas assim.”

"Eu não te conheço."

Minha própria voz tremia.

Engoli em seco, tentando controlar meu medo.

"Você pode me dizer? Como exatamente eu te ofendi?"