O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 300

"Não toque! Eu dei tanto trabalho para conseguir comprar! Era para a Rita Neves ver! Gaetano! Faça ele parar! Você não tem dinheiro para comprar o seu?"

Dias antes, ele havia dito à Rita que tinha magnólias florescendo em sua casa. Rita não acreditou e combinaram que ela viria ver por si mesma no dia seguinte.

Foi uma conquista difícil (enganar) para ele.

Gaetano estava relaxado em uma cadeira e comentou despreocupadamente: "São apenas alguns galhos."

"Merda! No ensino médio, você escalou até o topo da árvore para pegar as maiores magnólias."

Diego olhou para cima, para seu ágil guarda-costas, e disse irritado: "Não pegue do topo da árvore. Se você pegar, vou te demitir e fazer com que você não consiga mais nenhum trabalho."

O guarda-costas quebrou o galho do topo com um estalo, e Diego, embaixo da árvore, estava prestes a explodir de raiva.

Vítor e alguns outros assistiam à cena divertidos, enquanto Eduardo comentou com um sorriso: "Gaetano realmente sabe como lidar com as pessoas."

"Pegue mais alguns, vou levar para minha mãe."

Diego lançou-lhe um olhar fulminante, e assim que o guarda-costas colheu um punhado, Gaetano levantou-se calmamente e disse: "Vamos."

Diego: "..."

Ele finalmente entendeu que Gaetano estava ali apenas para pegar magnólias para Heliâna.

Com um sorriso falso, Diego disse: "Gaetano, você é realmente desprezível."

Gaetano não se incomodou, pegou as magnólias que o guarda-costas lhe entregou e sorriu enigmaticamente: "Depois eu te devolvo."

Observando-o se afastar, Diego sentou-se na cadeira, murmurando: "Viram? Gaetano está apaixonado."

Vítor, curioso, comentou: "Parece que essa mulher não tem nada de especial."

Diego deu de ombros, como se não entendesse: "O amor não segue a lógica, assim como você, quem diria que se apaixonaria pela sua professora particular?"

Vítor: "..."

Joaquim: "Se não fosse pelo dinheiro, você também não conseguiria conquistá-la."

Naquela época, a esposa de Vítor gostava de outro homem e nem sequer gostava de Vítor, chegando até a pensar que ele era louco, afinal, quem normalmente se apaixonaria por uma professora particular?

"Sim."

Gaetano lançou um olhar de relance para ela, pensativo por meio minuto antes de dizer: "Podemos plantar uma no terraço."

Desde a última vez, Heliâna não tinha ido ao terraço, instintivamente ela disse: "Você confia que eu vá lá em cima?"

O homem ficou em silêncio por um momento, claramente desconfiado. Depois de passar por dois semáforos, ele finalmente falou: "Depois do trabalho, posso te acompanhar lá em cima."

"Não precisa." Heliâna balançou a cabeça.

Ela não parecia descontente, apenas pensativa por ele não confiar, e decidiu que não era necessário plantar a magnólia.

De repente, o carro parou na beira da estrada. Gaetano olhou para ela e sorriu, levando um tempo para dizer: "Amanhã eu mando remover aquela porta."

Ele fez uma pausa e então disse: "Heliâna, você pode dizer o que quiser, eu vou concordar com você."

Ele desejaria que Heliâna pedisse qualquer coisa todos os dias, qualquer coisa seria melhor do que ela não querer nada.

Claro, exceto outro homem.