O Amor Louco, Mas O Melhor romance Capítulo 301

Se antes Heliâna apenas sentiria desgosto, agora ela podia perceber a concessão dele e levantou a mão, apontando para frente, alertando: "Polícia de trânsito."

Gaetano, obediente, continuou dirigindo e seguiram para um restaurante perto da exposição de arte, jantando antes de visitarem a exposição.

Heliâna pensava que Gaetano havia escolhido a exposição de arte ao acaso, ou que talvez houvesse uma exposição acontecendo por coincidência, mas ficou surpresa ao ver que todas as obras eram relacionadas a paisagens.

Uma calma balançou seu coração como se fosse um balanço.

Seu olhar desviou-se das pinturas para o homem ao seu lado, que naquele momento a observava, claramente desinteressado nas obras, interessado apenas nela.

Desde pequena, os gostos de Heliâna eram sutis, um leve apreço que ela não buscava ativamente, sem muita obsessão. Agora, olhando para trás, apenas durante o ensino médio seus gostos foram particularmente evidentes, com Gaetano como uma lupa, ampliando todos os seus interesses. Como agora, quando ele lembrou a ela que ela gostava de visitar exposições de arte.

Gaetano encontrou seu olhar, inclinou-se instintivamente e sussurrou: "Não gostou?"

Heliâna não apreciava demonstrações de afeto em público, mas naquele momento, vestida adequadamente para a ocasião, aproximou-se e beijou a lateral do rosto do homem.

Ela rapidamente desviou o olhar, continuando a focar nas pinturas, mas o rubor em suas orelhas a traiu.

No entanto, Gaetano ficou imóvel como uma estátua; ele nunca imaginou que Heliâna o beijaria em público, já que até em casa ela raramente tomava a iniciativa.

Esse comportamento estimulou seus nervos, deixando sua mente em branco.

Por um ou dois minutos, ele se moveu ao lado dela, olhando fixamente para ela, sua paixão evidente.

Sua garganta movia-se, mas ele não disse nada. Se soubesse que ir a uma exposição de arte a faria beijá-lo, teria a levado a ver uma há séculos.

Se Diego soubesse de seus pensamentos, certamente diria: Séculos atrás, nem mesmo por ouro Heliâna lhe lançaria um bom olhar.

Havia uma pintura na exposição, o sol brilhando através das árvores, que Heliâna gostou muito. Ela perguntou o preço, vinte mil, não muito caro, mas também não barato.

Enquanto considerava a compra, ela ouviu Gaetano, com um sorriso nos olhos, dizer: "Me dê um beijo e eu compro."