O Amor Perdido romance Capítulo 115

Era antigo colega da faculdade de Credence, Yadriel Worley, da delegacia de polícia era quem ligava.

Depois de trocarem cumprimentos, Yadriel foi direto ao ponto. Ele indagou: “Credence, Dorothy está prestes a ir à julgamento. Como anda sua investigação?”

“Como o esperado, a vítima concordou em ajudá-la e está disposta a negociar os termos, também aceita uma compensação.”

Credence estava segurando firme o celular, enquanto ele falava com uma expressão calma, mas fria em seu rosto.

"Ótima, estou quase terminando aqui também. Vejo você na segunda-feira."

Era fim de semana e faltavam menos de dois dias para segunda-feira.

Seu rosto gatuno não tinha uma única emoção em seus olhos profundos.

Credence andou pelo estacionamento. Assim que se sentou no carro, escutou alguém bater educadamente na janela, suas mãos majestosas estavam pousadas em cima do volante.

"Sr. Scott, que coincidência encontrá-lo por aqui. Tenho algo para lhe mostrar."

O homem em questão era o detetive particular, Victor, a quem Credence pagou uma pequena fortuna por seus serviços.

Quando Victor viu Credence abaixar a janela do carro, ele rapidamente contraiu o rosto. O detetive apressou-se para falar: “Sr. Scott, fiz algumas investigações e descobri que Rosalie se encontrou o mordomo de sua família, um tal de Roger. Há dois anos, antes do incidente com o seu pai, ela foi encontrá-lo numa tarde.”

“Coincidentemente, na manhã seguinte, Roger teve um forte resfriado e desinteria, por isso foi mandado para o hospital. Contudo, essa foi a manhã na qual o seu pai foi acidentalmente empurrado da varanda, por sua esposa. Acho que esses dois acontecimentos estão ligados.”

Victor estava incrivelmente calmo. Sua análise era lógica e conclusiva. Embora Credence tivesse bebido muito, ele conseguiu se lembrar com clareza de tudo que Victor relatou.

De repente, seu coração, sólido como o ferro, desenterrou uma sensação de pânico incontrolável.

Suas mãos, que seguravam o volante, o apertavam com tanta força que as veias esverdeadas saltaram. A cena parecia assustadora.

Embora o aquecedor estivesse ligado no máximo, Credence ainda sentia um arrepio percorrer sua espinha.

Se Dorothy não tivesse dormido com ele; se a queda de seu pai não tivesse sido culpa dela...

O que raios ele fez ao longo de todos esses anos? Que direito ele tinha de odiar e machucar Dorothy?

Credence balançou a cabeça, “Certo, eu entendo. Você fez um bom trabalho. Continue investigando.”

Suas pupilas eram extremamente profundas e escuras, tão escuras que não refletia o menor brilho de luz. Seu corpo inteiro foi envolto por uma aura sombria e carregada.

Victor se despediu dele com pressa, "Sr. Scott, vou me retirar."

Ele chamou um táxi e entrou, continuando sua investigação.

Credence recostou-se no banco do motorista. Ele então largou o volante, cobriu o rosto aborrecido com uma das mãos e ficou ali parado por bastante tempo.

Só quando Benjamin abriu a porta do carro e entregou-lhe um pen drive com o vídeo de Rosalie, é que Credence voltou a si. Ele fitou o pen drive na palma de sua mão e seus olhos brilharam com ferocidade. Então, declarou: “Vamos voltar para a empresa e informar a todos os acionistas irem para a sala de conferências. Quero que as ações do Grupo Fisher tenham quedas consecutivas ao longo da semana.”

Benjamin não sabia o que havia acontecido na última hora. O que diabos aconteceu para fazer Credence querer se voltar contra o Grupo Fisher e Rosalie?

No entanto, ao perceber que Credence não se incomodava nem um pouco com a falência da família de Dorothy, Benjamin aplaudiu exultante, mostrando aprovação.

Benjamin tinha habilidades excelentes de direção, portanto, eles chegaram à empresa em meia hora.

Credence saiu do carro e foi direto para a sala de reuniões.

Duas fileiras de cadeiras, tomadas por executivos com expressões sombrias. Todos eles encararam o presidente, que estava com uma expressão ríspida e horrível no rosto. Todos eles se sentaram solenemente.

Benjamin pegou uma grande pilha de documentos. Ele empurrou a porta e entrou. Entregou os documentos a cada um dos acionistas e foi para o lado de Credence. Ele repetiu lentamente o que lhe fora dito, a ordem era fazer as ações do Grupo Fisher despencarem, durante a semana inteira.

Credence bebeu uma xícara de café bem forte. Ele examinou cada um dos presentes. Suas sobrancelhas franzidas e os olhos afiados. “Mesmo que vocês tenham que fazer hora extra, façam isso ainda hoje à noite. Depois desta etapa concluída, vou pedir ao Departamento de Financeiro dar para cada um, um bônus de cinco por cento.”

Ao dizer isso, todos os executivos e funcionários de alto escalão explodiram em aplausos.

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