Credence saiu do quarto reservado e encarou o elevador. Ele observou atentamente as portas se abrirem. Benjamin caminhava apressado em sua direção e o cumprimentou com pressa. Atrás dele estavam vários homens maliciosos. Cada um deles parecia ter ganho cinco milhões de dólares na loteria. Eles seguiam Benjamin com um sorriso de orelha a orelha.
Eles não apenas teriam uma mulher com quem dormir, mas também seriam pagos para isso. Parecia ser um presente vindo dos céus.
Benjamin foi em direção a porta e ergueu a cabeça para olhar um Credence indiferente. Então, ele respeitosamente fez o seu relato: “Sr. Scott, trouxe alguns companheiros e chegamos a um acordo sobre o valor. Devo deixá-los entrar agora?”
Esses homens dos subúrbios geralmente extorquiam e roubavam outras pessoas. Eles nunca tinham visto um lugar tão sofisticado, muito menos tinham conhecido um homem bem-sucedido como Credence, que era bonito e elegante. Sua aura era fria e poderosa, e podia até matá-los. Então, todos mantiveram-se de cabeça baixa, como se fossem animais assustados.
De onde estava, Credence fez um aceno com a cabeça, “Depois que acabar, faça uma cópia do vídeo e envie para Rosalie. Ela saberá o que fazer.”
"Sim, Sr. Scott."
Benjamin apressou-se para abrir a porta. Ele olhou para Rosalie desanimada, deitada no chão e contorcendo-se violentamente enquanto emitia grunhidos suaves. Com uma risada fria, ele se virou e chamou o grupo de gangster para entrar.
Como ela ousava tentar conspirar contra o Sr. Scott! Ela merecia ser abusada por esses bandidos!
"Ah, quem são vocês? Deixe-me ir, Credence, eu estava errada. Por favor, me deixe ir embora..."
Quando a porta se fechou, Credence virou-se para ir embora dali. De repente, ele ouviu os gritos desesperados daquela mulher e as risadas obscenas dos homens. Ele não diminuiu o passo ou parou, apenas seguiu seu caminho sem demonstrar emoções. Então, ele entrou no elevador e manteve sua quietude.
Quando Credence saiu do Blues Café, o sol de junho estava escaldante. Sua pele era iluminada pelo sol, mas seu coração permanecia nas sombras, frio e cheios de incertezas.
Além de ter um talento natural para ganhar dinheiro e administrar empresas, ele pouco se importava com relacionamentos, principalmente quando se tratava da relação entre um homem e uma mulher.
Só depois que ele se divorciou de Dorothy e ela foi presa, ou seja, só quando ele perdeu a mulher que um dia fora sua esposa e sempre estivera ao seu lado, o mundo de Credence perdeu o sentido. Sem ela para se preocupar com o seu bem-estar, seus dias pareciam não ter fim.
Porém, ela inconscientemente algo foi plantado em seu coração e rendeu frutos. Os ramos enrolavam-se em suas veias e por todo seu interior, e ele não foi mais capaz de remover Dorothy de seu corpo.
Mesmo ela tendo um filho com Juelz, ele não achou uma mulher desprezível. Ele sentia arrependimento.
Quando ela havia pertencido a ele, ela nunca teve um dia de paz, e ele nunca se importou com sua alegria, raiva tristeza ou mesmo se ela estava feliz.
Franzindo a testa, Credence ligou para Jonathan: “Sou eu. Venha tomar um drinque comigo.”
Ele foi até um bar das redondezas e pediu por um quarto e algumas garrafas do vinho branco mais forte. Enquanto esperava, ele bebeu sozinho.
A evidência era irrefutável. Porém, ainda era difícil lutar pela liberdade de Dorothy, com tantas testemunhas na internet.
A partir de agora, ele só poderia controlar Rosalie com o vídeo, e obrigá-la e dizer que como irmã de Dorothy estava disposta a implorar por uma sentença mais branda para a irmã. Só assim, Dorothy poderia ter alguma chance.
Quando Jonathan chegou, Credence já havia terminado quase todo o vinho e havia muitas garrafas vazias empilhadas sobre a mesa.
Quando ele viu Jonathan, Credence não balbuciou mais coisas sem nexo. Ele pediu para o garçom que abrisse outra garrafa do destilado da mais alta qualidade e entregou um copo a Jonathan, sem cerimônias.
Jonathan não tinha muita tolerância para álcool. Ele serviu apenas meio copo de bebida e brincou com Credence. Ele lentamente tomou um gole, “Credence, você parecia com pressa para me encontrar. Tem certeza de que estamos aqui apenas para tomarmos uns drinques?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...