Benjamin deduziu que Credence deveria estar encostado na cadeira, quando caiu desacordado no chão. Suas belas feições estavam pálidas e abatidas. Uma camada fina de suor cobria sua testa, e seu peito arfava com dificuldade, evidenciando a respiração pesada e descompassada.
O som estrondoso que ele ouviu do outro lado da porta, foi o som de Credence caindo da cadeira.
"Sr. Scott, o que aconteceu com você?"
Benjamin percebeu que havia algo de errado com ele. Credence de quando em quando tinha uns espasmos. Inquieto e chocado, ele prendeu a respiração e ligou no mesmo instante para Jonathan: “Sr. Stanton, o Sr. Scott caiu inconsciente, de repente. Tudo bem, tudo bem, vou levá-lo agora mesmo para o hospital.”
Depois de desligar, Benjamin chamou outro assistente para vir ajudá-lo a carregar Credence até o carro. Então, ele sentou-se no banco do motorista e seguiu para o hospital.
Cerca de meia hora depois, Benjamin desceu do carro. Ele encontrou Jonathan na frente do hospital, carregou Credence inconsciente em uma maca e o levou para a emergência.
O diretor do hospital o aguardava na entrada há um bom tempo. Ele correu para fazer os primeiros socorros em Credence.
Os médicos colocaram o desfibrilador no peito de Credence e repentinamente uma onda de choque percorreu seu corpo. O homem com o rosto pálido gradualmente abriu os olhos escuros avermelhados e franziu a testa. Ele tentou se levantar com a mão, enfrentando certa dificuldade, e perguntou com a voz rouca: “O que aconteceu?”
"O que você acha que aconteceu?"
Jonathan estava furioso. Ele deu um soco no ombro de Credence, aparentemente forte, mas demonstrando preocupação, “Credence, você está por causa da Dorothy?”
Quando ela estava ao seu lado, só a ignorou. Porém, agora que ela não queria mais nada com ele, ficava se torturando!
Sua estupidez foi suficiente para fazer Jonathan duvidar de sua inteligência.
"Isso não tem nada a ver com ela."
Credence balançou a cabeça, sua respiração ainda era ofegante. Ele piscou os olhos pausadamente. Então, estendeu a mão direita, sorrindo de satisfação disse: “Aqui... dói muito.”
Ele apontou para o lugar onde estava o seu coração.
Doía porque Dorothy estava grávida de um filho de Juelz. Ele se revirou na cama a noite toda, pois não conseguia pregar os olhos.
Ele nutria grande pesar. Cada suspiro que ele dava o fazia tremer.
Seu coração doía, assim como seu estômago também.
"Você é tão desprezível!"
Agora, ele estava colhendo o que plantou, e ele merecia isso.
Jonathan empurrou apressadamente o carrinho para a sala de emergência, enquanto observava o homem deitado na maca, que tossia. Jonathan ficou furioso com Credence e disse: “Credence, estou lhe avisando, ou você morre de uma vez ou luta para reconquistar Dorothy.”
“Ela é apenas uma mulher. A mulher que te amou incondicionalmente por dez anos. Você é o homem com quem quase todas as mulheres de Talco City desejam se casar. Ninguém está a sua altura. Você é rico, charmoso, bonito e é bom de cama. E mesmo assim não tem confiança de que vai reconquistá-la?”
Credence achou que Jonathan já estava sendo inconveniente e virou a cabeça indignado. Ele Lançou um olhar para Jonathan e ligeiramente franziu a testa, enquanto lutava para suportar a dor no estômago. Porém, seu rosto permanecia calmo como um lago sem ondas.
No escritório, ele desmaiara por causa de seu problema gástrico não tratado. O incidente não tinha nada a ver com Dorothy não querer perdoá-lo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...