O Amor Perdido romance Capítulo 121

O laudo médico mostrava que Credence tinha uma perfuração gastrointestinal, a condição de seu estômago era a pior possível.

O laudo ainda reforçava como os problemas gástrico de Credence eram graves. Se sua condição progredisse, a perfuração provavelmente se transformaria em um tumor maligno. Com o tempo...

Jonathan respirou fundo. Ele rapidamente entregou o relatório médico a Benjamin.

Benjamin ficou chocado. Inconscientemente, pegou o celular e ligou para Dorothy. Quando ouviu o som de linha ocupada, ele lembrou-se de que Dorothy estava presa. Por isso, ninguém atendeu, como ela poderia atender?

Ao ver o olhar confuso de Jonathan, Benjamin deu um ri consigo mesmo e disse: “Sinto muito. Sempre que o Sr. Scott está doente, eu ligo para a Sra. Scott para avisá-la.”

Uma vez que Dorothy cuidara para impedir a condição de Credence progredir, ao longo destes quatro anos, se ela não o tivesse feito, talvez a situação pudesse ser bem mais grave. Provavelmente já haveria tumores.

Jonathan balançou a cabeça e suspirou: "Dorothy é uma mulher rara e maravilhosa. Pena que ele a perdeu."

Pena de Credence. Ele perdera uma esposa que dedicou a vida por ele.

A úlcera de Credence estourou de súbito. Jonathan não acreditava que era um fato isolado e que nada tinha a ver com Dorothy.

No entanto, como um estranho, não havia nada que ele pudesse fazer a não ser suspirar.

......

Algumas horas depois, Jonathan conseguiu transferir Credence para a ala VIP do hospital. Quando o efeito dos anestésicos passou, Credence estava deitado na cama com o rosto bastante pálido e abatido. Seus olhos estreitos estavam entreabertos. Mas, ele permanecia inexpressivo.

A sua respiração estava fraca, por causa da dor aguda em seu estômago.

Cada respiração que ele dava, seu coração doía.

Há pouco ele tinha acabado de passar por uma grande operação, seu braço esquerdo ainda estava com os cateteres. O fluido transparente, cheio de nutrientes, pingava da seringa e entrava na sua circulação. O local onde tinha a agulha inserida estava tenso. As costas de suas mãos estavam tão pálidas, que dava calafrios nas outras pessoas, pareciam mãos de defunto.

Ele ficou acordado por cerca de trinta minutos, mas ele apenas franziu os lábios com força e permaneceu em silêncio.

Jonathan notou o péssimo humor de Credence e achou melhor não o incomodar. Ele encarou o teto e as janelas, em silêncio, enquanto fazia companhia.

Só quando Benjamin abriu a porta trazendo uma mala com roupas limpas e comida, é que o silêncio se rompeu.

"Sr. Scott, você finalmente acordou. Isso é ótimo."

Então, ele virou o rosto para Benjamin, que largou as coisas em suas mãos e perguntou: “Sr. Scott, precisa de algo?”

Os lábios de Credence estavam meio arroxeados, pois ele vinha reprimindo a tosse há muito tempo. Mas, ele abriu os lábios e disse com a voz rouca: “Eu quero ir para a prisão.”

Jonathan e Benjamin olharam para ele em estado de choque.

Jonathan, em particular, arregalou os olhos como se tivesse visto um fantasma. Ele disse: "Credence, você está fraco que não consegue mal consegue levantar da cama. Você tem que respirar três vezes antes de dar um passo. O que você pretende indo para a prisão?"

Benjamin, que trabalhava como assistente pessoal de Credence há pelo menos uma década, rapidamente entendeu suas verdadeiras intenções. Ele indagou em um tom tímido: “Sr. Scott, você deseja visitar a Sra. Scott?”

Benjamin já conseguia imaginar a cena, o Sr. Scott arrastando seu corpo fraco, com o suporte do soro nas mãos, indo visitar Dorothy. O coração dela com certeza se compadeceria ao vê-lo naquele estado.

Se Dorothy sentisse compaixão, isso significava que o Sr. Scott ainda tinha um lugar em seu coração.

Se ela o amava tanto, ainda havia chances para uma reconciliação com o Sr. Scott.

Dorothy ficou ao lado de Credence por quatro anos. Aquele belo rosto glacial era sua marca, só Benjamin podia falar o como Credence era feliz naquela época.

Quando eles estavam fazendo os tramites legais, da documentação do divórcio com Dorothy, Credence parecia emanar uma aura ainda mais gélida. Às vezes, Benjamin tinha medo, pois não sabia como deveria lidar com o chefe.

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