O Amor Perdido romance Capítulo 130

Aeroporto de Talco City, seis anos depois.

Uma jovem com um vestido preto sem mangas destacava-se no meio da multidão. Ela era alta com uma silhueta curvilínea, seus longos cabelos negros caiam em cascata em suas costas. Sua pele era clara e brilhante, e seu rosto delicado e exuberante que ela poderia ser comparada a uma celebridade.

Ela carregava uma pequena mala azul em uma das mãos e segurava uma garotinha na outra, saindo do aeroporto vagarosamente.

O cabelo castanho da menina era naturalmente cacheado e ela usava um vestido branco rendado. Seus olhos eram grandes e verdejantes como o mar, ela era tão linda quanto a Branca de Neve.

Depois de dar mais alguns passos, o rosto da menina empalideceu. Ela puxou a barra da saia de Dorothy com suas mãozinhas e disse: "Mamãe, estou tão cansada. Quando Germaine vem nos buscar?"

Dorothy reparou que sua filha parecia abatida. Ela agachou-se e enxugou o suor do rosto de Belle. Em seguida, ela deu um beijo no rosto levemente pálido, dizendo em um tom gentil: “Germaine me ligou e disse que ainda está presa no trânsito. Ela falou que vai chegar daqui a 20 minutos, e nos pediu para irmos a um restaurante pegar algo para comermos.”

Ao saber que iam a um restaurante, o cansaço de Belle foi embora e ela puxou o vestido de Dorothy com ainda mais entusiasmo. Ela corre e disse: “Anda logo, mamãe. Quero comer hambúrgueres, sanduíches e baguetes.”

“Você não pode comer tudo isso.”

Dorothy estendeu a mão e afagou a cabeça da filha. Ela rejeitou seu pedido gentilmente e disse: "Você só pode escolher dois."

Belle não esbanjava saúde como parecia.

Este era o motivo pelo qual a trouxera de volta para Talco City, depois de ficar tantos anos em Monticello.

"Ok, mamãe. Eu vou querer um hambúrguer com batatas fritas então."

Belle não era uma garotinha gananciosa. Ela rapidamente fez sua escolha, pedindo aquilo que ela mais queria, e um sorriso satisfeito e feliz apareceu em seu rosto.

Ela tinha seus objetivos bem claros e não mudaria de ideia facilmente. Isso era um traço muito significativo da personalidade de Belle.

Nesse aspecto, ela era bastante semelhante àquele homem.

Dorothy pensou em Credence, ela não o via há seis anos. Então, voltou-se para sua filha e olhou seu sorriso alegre. Contendo um soluço, ela estendeu os braços para abraçar Belle com firmeza. Ela sorriu e falou: “Belle, quando você ficar mais forte, a mamãe vai deixar você comer todas as delícias que quiser.”

Belle ficou muito feliz, subiu na ponta dos pés, radiante, e deu um beijo na bochecha de Dorothy. Ela exclamou: “Sério? Muito obrigada, mamãe. Você é a melhor mãe do mundo!”

Depois de um tempo, eles caminharam até o restaurante de mãos dadas.

De repente, Belle levantou a mão e apontou para um homem que estava na sua frente. Ela gritou: “Mamãe, depressa, olhe! Aquele homem é muito bonito, dez vezes mais bonito do que o papai Juelz. Não, ele é cem vezes mais bonito do que Juelz!”

Ao ouvir isso, Dorothy lutou contra a vontade de revirar os olhos ao dizer: "Belle, quando você aprendeu a agir assim?"

Ela respondeu de maneira bem direta: "Papai Juelz foi quem me ensinou isso."

Belle colocou sua cabecinha para fora.

Naquele momento, quando Dorothy olhou para a direção em que Belle estava apontando, ela viu o perfil de um homem que lhe era muito familiar. Por alguns segundos ela perdeu o chão.

Aquele homem era Credence!

Eles não se viam há seis anos, aquilo lhe trouxe um sentimento nostálgico.

Ele nem parecia ter sofrido a ação do tempo, ele ainda tinha um porte nobre e elegante. Não, ele estava ainda mais atraente e charmoso do que há seis anos. Ele era um poço de feromônios ambulante.

O assistente de Credence, o zeloso Benjamin, vinha logo atrás.

Onde quer que Credence fosse, ele atraia olhares e sorrisos de todas as mulheres, independentemente da idade.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido