Resumo de Capítulo 42 – Capítulo essencial de O Amor Perdido por Lívia
O capítulo Capítulo 42 é um dos momentos mais intensos da obra O Amor Perdido, escrita por Lívia. Com elementos marcantes do gênero Bilionários, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Credence pegou o celular e apertou o botão de atender. Seus olhos pareciam uma piscina escura e indecifável.
Do outro lado da linha, Rosalie tossia baixinho. "Credence, o médico disse que minha cirurgia foi um sucesso. E Dorothy? Como ela está?"
Credence podia perceber uma preocupação sincera por Dorothy.
Talvez Rosalie não soubesse de nada!
Credence relaxou um pouco, mas ainda estava sério quando respondeu: "Aconteceu uma coisa quando ela doou o rim para você."
"O quê? Diga-me, Credence. O que aconteceu com Dorothy?"
Credence então ouviu uma comoção ao telefone. Pensou que Rosalie estivesse com pressa para se levantar e visitar Dorothy na sala de cirurgia, e que tinha sido interrompida pelos médicos e enfermeiras. Sua voz delicada demonstrava muita ansiedade. "Me solte! Todos vocês, me soltem! Quero ver minha irmã. O que aconteceu com ela? O que aconteceu? Diga-me..."
Ao ouvir aquilo, Credence desligou o telefone e foi até a sala de observação.
Jonathan o alcançou e perguntou: "Aonde você está indo?"
"Rosalie está acordada. Vou vê-la. Preciso perguntar ao médico sobre os detalhes da cirurgia."
Credence só olhou para Jonathan, sem se deter.
"Perguntar o quê? Este hospital nem se compara ao meu em muitos aspectos. Mas quando se trata de transplante de órgãos, é definitivamente o melhor em Talco. Além disso, como Dorothy perderia a vida apenas doando um rim? Credence, você deve investigar este incidente. Se estiver muito ocupado com seu trabalho, eu posso fazê-lo. Estou morrendo de tédio."
Depois de se recuperar do choque da morte acidental de Dorothy, Jonathan suspeitou de que havia algo errado naquilo tudo. Ele estava convencido disso.
Como Credence estava muito envolvido, não conseguia enxergar a verdadeira intenção de Rosalie. Ou talvez ele fosse arrogante demais e pensasse que Rosalie nunca teria coragem de enganá-lo.
De qualquer forma, Jonathan e Marvin não gostavam muito dela.
Se tivesse que escolher entre Rosalie e Dorothy, ele escolheria Dorothy. No mínimo, ela era gentil. Era linda, agradável aos olhos. Também não tinha a agressividade de Rosalie.
"Vou descobrir a verdade. Não se preocupe."
Credence não esboçava nenhuma reação. Olhou para Jonathan e disse com a voz fria: "Talvez era para ser o destino de Dorothy."
Depois disso, abriu a porta e entrou na sala de observação.
Jonathan fitou as costas de Credence, em silêncio. Deu um sorriso irônico. Talvez ele não tivesse que se meter nos assuntos dos outros.
Afinal, Dorothy era a esposa de Credence, e ele nem queria fazer-lhe justiça. Por que um estranho como Jonathan deveria intervir? Aquilo apenas arruinaria a amizade dos dois.
Jonathan balançou a cabeça desamparado. Então, uma ideia lhe ocorreu. Virou-se e foi à sala de cirurgia.
Naquele momento, uma enfermeira empurrava um carrinho prateado. Estava coberto por um pano branco. Parecia haver uma jovem ali embaixo. Seu rosto estava meio escondido e não podia ser visto com clareza. Mas seu cabelo liso caía à sua esquerda.
Quando o carrinho passou por Jonathan, seu coração deu um pulo.
"Espere," ele disse.
Jonathan deu seu típico sorriso charmoso e caminhou até a enfermeira.
Como alguém que se equiparava a Credence em Talco, Jonathan era o filho mais velho da família Stanton. Também foi o sucessor do império empresarial de sua família e diretor do hospital municipal. Como costumava aparecer na TV, era famoso como uma celebridade. Sem contar que também era bonito. Era um solteiro cobiçado pelas enfermeiras e médicas dos maiores hospitais. O sonho delas era se casar com ele.
Seu sorriso encantador fez a enfermeira corar. Entorpecida, esqueceu-se das ordens que o médico assistente de Rosalie havia dado. Ela tirou as mãos do carrinho enquanto Jonathan se aproximava.
"Obrigado."
"Entre todos os meus parentes e amigos, apenas os rins de Dorothy eram compatíveis. Eu não tinha outra escolha! Se houvesse outros, é óbvio que eu não deixaria Dorothy doar o dela para mim."
"Credence, há outra coisa que eu quero te dizer... Eu tenho escondido isso em meu coração desde sempre."
Rosalie fez uma pausa. Beliscou-se discretamente na cintura, para provocar lágrimas. "Eu não quero morrer. Eu realmente não quero morrer! Eu quero passar a vida com você. Quero me casar com você em um dia bonito de primavera e ser a noiva mais feliz do mundo!"
Sua última frase estava cheia de emoções. Na verdade, naquilo ela estava sendo sincera.
Ela vinha analisando a personalidade do Credence por mais de dez anos. A julgar por sua arrogância e presunção, ela teria que misturar um pouco de verdade em suas mentiras para não levantarsuspeitas.
Como esperado, ela podia ver que havia mexido um pouco com as emoções de Credence. Sua voz ficou mais suave, "Rosalie, Dorothy está morta. Ela morreu na mesa de cirurgia."
Ao ouvir aquilo, Rosalie não conteve as lágrimas de alegria.
No entanto, Credence pensou que eram lágrimas de tristeza pela morte de Dorothy.
Seu olhar relaxou um pouco mais.
Com o canto do olho, Rosalie percebeu a mudança na feição de Credence. No fundo, ela estava se deliciando, mas arregalou os olhos e olhou para ele, incrédula.
"Por que isso aconteceu? Antes de eu receber a anestesia, ela ainda estava bem."
Credence desviou o olhar e fitou seus sapatos de couro preto por um longo tempo. Então, se lembrou que os sapatos tinham sido um presente de aniversário de Dorothy. O único presente que ele aceitou de bom grado dela nos últimos quatro anos. Seu coração doeu.
Ele ergueu a cabeça, devagar, aparentemente calmo.
"Rosalie, o casamento que eu prometi a você talvez precise ser adiado."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Amor Perdido
Bom dia, haverá atualização desse livro?...