O AMOR SECRETO DO GREGO romance Capítulo 34

Cap.34

O amor do grego

Alexandre

Comecei a colocar tudo em ordem ainda ali mesmo no hospital, então entrei em contato com algumas pessoas para buscar pela Perla, porém nada de encontrá-la.

O clã, queria a minha volta ao comando, mas sinceramente eu recusei no mesmo momento, minha vida tinhas outras prioridade e nunca poderei esquecer disso, pois não presta atenção na minha própria casa, deu toda a série de problemas que estou vivendo, então mesmo sendo excelente no comando do clã ou no mundo dos negócios, o que me interessa a partir de agora e ser bem sucedido na minha casa exemplo de pai e excelente marido.

De repente recebi uma ligação do Stavros tio da Violetta, ele me disse que resolveu o problema da minha mulher, cuidado da psicopata da minha ex assistente, e que ela não pisaria mais na Grécia.

Sinceramente se Stavros deu um bom corretivo na Perla eu acho é pouco, pois se eu encontrasse seria capaz de coisa bem pior.

Ainda fui obrigado a ouvir um sermão dele, por não cuidar bem da minha mulher. Infelizmente ele tinha razão, porém eu estava disposto a mudar tudo isso.

Mas, logo eu iria colocar as coisas em ordem, e com toda certeza nunca mais minha menina iria correr nenhum risco. Então entrei em contato com os seguranças da mansão de São Paulo, e mandei cuidarei dela discretamente.

Violetta até poderia não me atender no telefone, ou não ver minhas mensagens, mas ao menos eu tenho acesso aos empregados e sei que está tudo bem, já que afinal sou eu que os pago, então ao menos isso, por isso nunca tive medo dela voltar ao Brasil, justamente por isso!

Foi preciso eu ficar com a minha mãe, durante uma semana até ela ter um quadro estável e fora de perigo, Agatha finalmente chegou, e Alexie estava desaparecido, provavelmente se escondendo de mim.

Porém, assim que tive certeza da plena recuperação da minha mãe, parti.

Apesar da mágoa que ainda tenho por ela, meu lado responsável não me deixou abandoná-la, mesmo que ela merecesse.

Então, acabei deixando Agatha e seu futuro marido cuidando da minha mãe.

Eu não faço ideia do que irei enfrentar ou ter que fazer! Mas, só de poder finalmente ir atrás da minha mulher, me senti tremendo.

Pensei em fazer uma surpresa a ela, algo que chamasse sua atenção, mas aí me lembro que, primeiro eu preciso do perdão dela, antes de pensar em comemoração, eu precisava mesmo é que ela me aceitasse de volta, e passasse o que fosse, eu iria convencê-la, nem que fosse preciso o resto da minha vida para isso.

Mas quero ser romântico com ela, como sempre fui.

Logo começo a pensar como falhei com ela, e o que me dói é saber que eu a conhecia e mesmo assim não vi, preferi acreditar no pior sempre, é sempre a julguei e condenei sem direito a defesa, eu não posso viver sem ela, isso eu tenho certeza absoluta.

Então as lágrimas molham os meus olhos, espero do fundo da minha alma que ela me perdoe, pois caso contrário meus dias não terão o menor sentido.

As horas nunca passaram tão lentamente como até chegar ao Brasil.

Já era tarde quando aterrissamos no aeroporto Internacional de Guarulhos, eu ainda tive que enfrentar quase quarenta minutos até chegar no condomínio fechado onde fica a mansão.

Lucia a governanta fez questão de me receber.

Logo ela me deu a direção do quarto da minha esposa e do meu filho, apesar de frequentar antes a casa, eu nunca conheci a ala dos quartos, por isso, achei ótimo a ajuda.

Finalmente!...

Então, fiquei de frente aos quartos das pessoas mais importantes da minha vida.

Estou já indo implorar a minha menina, mas antes, resolvi ver meu garoto.

Foi como vê-lo pela primeira vez, pois senti a mesma emoção!

— Ah! Filho, você é um grande garoto e papai que te pedir perdão. — Falei com lágrimas nos olhos.

Henrique ficou me olhando concentrado na minha voz, e sem ao menos eu esperar ele sorriu e fez um barulho de bebê. — Isso meu garoto, você me reconheceu, eu sou seu papai!

Então o enchi de beijos e logo depois ele dormiu, parecia que ele havia acordado só para me dar boas vindas.

Meu coração logo se encheu de esperança, então fui ao quarto da minha doce menina.

Bati, bati, e nada…

Deduzi que ela estava dormindo profundamente e que por isso não acordou, eu não me sentia no direito de invadir seu quarto, por isso tentei batendo na porta, mas como ela não acordou, eu simplesmente entrei.

Logo a vejo linda dormindo como uma deusa grega.

Então eu acendo um pouco a luz deixando o quarto com uma semi claridade, pois irei sim acordá-la, quem sabe ao menos no seus sonhos eu ainda tenho algum espaço no seu coração e na sua mente.

De repente ouço ela dizer meu nome, parecia que ela estava sonhando comigo.

Um sentimento de gratidão encheu meu coração, minha menina me quer, ela me ama e seus sonhos são comigo.

Mas logo ela começa a acordar e ao me ver achar que é uma alucinação, então eu me aproximo dela e comecei falar tudo que vem do meu coração.

— Oi, ágape, estou aqui Violetta meu amor, por favor me perdoa?

Eu sou um homem falho, que cometeu muitos erros e não cuidou de você como a jóia preciosa que você é, mas imploro uma chance a você minha menina, nem que seja preciso todos os dias da minha vida, para você conseguir me perdoa, eu irei continua a te espera.

Ela então, parece não acredita que eu estou aqui com ela, e limpa os seus olhos, com palmas das mãos, e logo começa a falar comigo tão docemente e cheia de carinho que cheguei a quase vacilar, pois não esperava que ela fosse me receber tão bem, graças aos deuses, minha menina é maravilhosa, tive tanto medo.

— Alexandre, é você aqui mesmo?

Então ela se levantou e se jogou nos meus braços.

— Me perdoa, me perdoa, meu amor, me perdoa, ágape mon, me perdoa.

Fiquei ali abraçando com ela e pedindo perdão no seu ouvido...

— Alexandre, meu amor, estou sonhando?

— Violetta, meu amor estou aqui!

Sou real, e vou te provar meu amor.

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