Cap.30
O amor do grego
Violetta
Zelda então veio me chamar, me tirando dos meus pensamentos.
Henrique estava berrando de fome para variar. Sorri.
Meu amorzinho é insaciável.
Já estava ali amamentando ele a mais de vinte minutos no meu quarto toda concentrada, quando por fim ouço um barulho e logo Alexie entra pela sacada quase me matando de susto.
— Oi! Violetta.
— O que você está fazendo aqui?
— Vim conhecer meu sobrinho!
— Você pode me dizer porque você teve essa estúpida ideia de entrar pela sacada? — Por que você não veio como uma visita normal pela porta da frente?
— Calma linda, eu gosto de adrenalina, e não resisti. — Me desculpe. — Eu juro que não fiz de propósito.
— Sério, Alexie, que você quer me fazer acreditar nisso? — Logo hoje que Alexandre não está aqui?
— Hum, então o senhor feudal saiu do castelo!
— Sai daqui Alexie, você não tem o direito de entrar aqui no meu quarto assim!
— Eu vim ver o bebê, me deixe vê-lo! — Só depois irei.
" Nem sei o que fazer, se Alexandre souber que Alexie veio assim irá pensar o quê? Pelos céus."
Então entreguei o Henrique para Alexie matar a curiosidade e sai logo daqui.
Estou morrendo de raiva, hoje a família do Alexandre resolveu todos me enlouquecer.
— Tá bem, te dou cinco minutos com Henrique e depois vá embora daqui. — Ou contarei ao meu marido!
— Você não teria coragem de falar nada! — Afinal, você sabe que meu irmão morre de ciúme de me ver com você!
— Alexie você é mesmo cretino, né?
— Me poupe Violetta! — Sabe, ele é tão pequeno e tão lindo, poderia até ser meu!
— O que você disse?
— Que Henrique podia ser meu!
— Você sabe muito bem que não seria possível!
— Por que? — Eu seria tão bom pai quanto Alexandre!
— Alexie, você não está bem! — Me entreguei meu bebê, agora!
— Não! Estou gostando de tê-lo nos meus braços! — Me desculpa Violetta, eu não fui bom o suficiente para você, mas quero que você saiba que me arrependo.
Ele então me entregou o bebê e continuo dizendo coisas sem sentido, parecia está falando a mim é também falando para ele mesmo, provavelmente estava sob efeito de alguma droga.
Então já fiquei com medo dele, pois lembrei do dia que ele me atacou, ali.
Logo fiz questão de pedir para ele sair.
— Alexie, por favor sai daqui! Porém ele nem me ouviu e continuou.
— Violetta eu sei que não mereço você, mas eu te amo! — E daria tudo para ser seu marido, e pai do seu filho.
— Pare, você não pode mudar as coisas!
— Eu sei, por isso estou assim, preciso beber, me drogar para suportar ficar longe de você!
— Alexei por favor, vá embora eu não quero que Alexandre saiba que você esteve aqui!
— Por que? — Você tem medo dele? — Ou sente algo por mim?
Sem pensar muito coloquei Henrique na cama, e fui eu mesma tentar empurrar o Alexie para fora do meu quarto.
Alexie mesmo drogado e muito forte, e não se deu por vencido, quando dei por mim ele me agarrou e me abraçou. Desabando no choro.
No primeiro momento tentei me afastar, mas após entender a situação dele, vi que nesse momento ele precisa de apoio. E dei esse apoio a ele.
Alexie demorou parar de chorar, e só parou quando ouviu o choro do sobrinho.
— Violetta, me perdoe? — Eu só precisava te falar isso! — Estou morto de arrependimento.
Logo ele saiu do quarto, agora pela porta do quarto e provavelmente pela porta da frente.
Fiquei ali, sem saber como poderia ajudá-lo, sei deixar o Alexandre chateado comigo?
Zelda logo entrou e me disse que Alexie, pediu um lanche e estava na cozinha comendo.
— Eu sei, Zelda, que você quer saber por onde ele entrou!
— Violetta eu quase morri de susto, pois estava na sala e não entrou ninguém por lá, então foi um susto ver um homem parecido com seu marido já me pedindo comida.
— Ele entrou pela varanda, apontei mostrando e contando que Alexie é mesmo irmão do Alexandre e o apartamento ao lado e dele.
— Menina, se seu marido souber que ele entrou por ali, o que irá pensar?
— Não se preocupe, eu não tenho nada com ele!
— Violetta, eu sei, mas o Sr. morre de ciúme de você! — Filha, assim que ele chegar conte a ele.
— Tá bem, nossa Zelda minha cabeça tá dando voltas. — Leve Henrique para o quarto dele e deixe ele com a babá.
— Tá bem, filha, vou deixar você descansar.
— Cuide do irmão do Alexandre também, por favor.
— Claro filha, farei isso! — Ah! Você quer tomar alguma coisa, para dor?
— Sim, eu vou no banheiro lá tem alguns comprimidos no armário.
— Tudo bem filha, já vou.
Logo Zelda saiu levando o Henrique, e eu fui em busca do analgésico, então tomei o comprimido e me deitei em seguida.
Sinceramente estou exausta, acabei apagando quase imediatamente.
Acordei assustada com gritos!
Alexandre estava puxando algo da cama e logo depois ouvi um baque dele no chão com alguém, logo despertei ainda tonta mas com muito esforço entendi toda situação Alexandre estava rolando no chão socado o irmão dele e os dois pareciam ir ao extremo se algo não fosse feito.
Comecei a gritar e pedir ajuda e logo Zelda apareceu, eu pedi para ela chamar os seguranças e seguiu ainda vários chutes e socos e pancadas até os seguranças enfim conseguirem separá-los.
Os insultos seguiram em palavras de baixo calão, e ameaças do Alexandre, eu então totalmente tonta e mal aguentando minhas pernas conseguir ficar em pé e tentei abraçá-lo, ele me olhou com olhos brilhando de fúria.
Mas logo os seguranças saíram levando o Alexie, então ficamos sozinhos.
Me senti um pouco mais lúcida, e logo consegui formular frases com coerência.
— Você já voltou amor? — Como foi sua viagem. — Por que você estava batendo no seu irmão?
Alexandre estava totalmente calado e me olhando com olhar acusador.
— Eu não tô acreditando Violetta?! Que você fez isso comigo! — E ainda você está drogada com meu irmão na minha cama? Na verdade, os dois estão drogados! Que merda... você fez menina?
— Eu, não estou drogada!
— Então é isso, mas uma vez, você vai mentir para mim Violetta?
— Eu não estou mentindo Alexandre, por favor acredite em mim, eu não sei do que você está falando!
— Violetta, você está mentindo para mim! — Esse tempo todo, né! — E, eu como um idiota acreditei em tudo que você tinha mudado. — Mas, claro que não!
— Alexandre, eu não estou drogada! — Eu juro para você!
— Como não? Eu estou vendo e vi meu irmão aqui com você na minha cama! — Além de transarem, usaram drogas juntos na minha cama? — Foi bom o que vocês fizeram? Sexo e drogas!
— Alexandre, você está me magoando, me acusando assim! — Estou chorando já.
Porém, ele estava furioso e continuou derramando sua ira.
— Como fui idiota! Como me odeio, porque fui acreditar que você me amava?
— Eu te amo, Alexandre! — gritei.
— É, sério que você ainda insiste?
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