Claude saboreava a canja de galinha preparada por Candace quando um grito distorcido ecoou do campo de treino. Imediatamente, sua expressão se tornou tensa, instigado pela intuição de que algo grave havia ocorrido.
Ele largou a tigela abruptamente e correu para fora, com passadas largas.
— O que está acontecendo!? — Candace, também tinha ouvido o estrondo anterior.
Claude não conseguiu articular uma resposta, pois ele próprio desconhecia os detalhes. Ao se aproximar do campo de treino, avistou Sebastian correndo em sua direção, segurando Rue nos braços. O braço dela sangrava.
— O que aconteceu com a senhorita Rue!? Você a feriu!? — Claude amaldiçoou-se internamente, lamentando ter os deixado sozinhos.
— Eu não a machuquei, tio Claude! Por favor, leve ela para o hospital imediatamente! — Implorou Sebastian, em pânico.
— A mão dela está sangrando. Posso fazer um curativo até chegarmos ao hospital. — Ofereceu Claude.
— Não! Leve ela para o hospital, agora! Acho que ela está tendo um ataque cardíaco! — Alertou Sebastian, preocupado com a saúde cardíaca da prima.
Claude então percebeu o quão pálido o rosto da menina estava, com o suor escorrendo pela testa e a respiração bastante irregular.
— Vamos! Coloque ela no carro. Eu dirijo! — Então, Candace instruiu Claude — Cubra o ferimento dela! Precisamos conter esse sangramento! —
Sebastian levou Rue até o carro, carregando o peso do arrependimento:
— Rue, eu sinto muito. Aguente firme! —
Felizmente, Rue sempre carregava consigo seus medicamentos e Sebastian havia administrado um remédio nela há pouco e a respiração gradualmente se estabilizou.
Enquanto Candace dirigia, Claude cuidava de enfaixar as feridas de Rue. Então, ele percebeu que o ferimento em sua mão não foi causado por um disparo de arma de fogo, mas sim por um arranhão.
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