— Você não acha possível que eu seja o pai da criança? — Eugene questionou Jeremy com um sorriso gélido, preparado para enfrentar a situação.
— Nesse ponto, não tenho escolha. Mesmo que não deseje que você seja o pai desta adorável garotinha, não posso alterar esse fato. — Jeremy respondeu com um sorriso falso.
— Agora que você já sabe sobre nosso relacionamento, espero que não venha nos incomodar com tanta frequência. — Disse Eugene, sem piedade.
Jeremy, supostamente curioso, perguntou:
— Quando você planeja dar a ela e à mãe status oficial? Certamente você não pretende manter isso em segredo para sempre e negar a elas a entrada na sociedade de cabeça erguida, certo? —
Eugene franzia a testa:
— O que você tem a ver com isso? — ‘Não acho que ele tenha o direito de se intrometer.’
— Apenas acredito que Fern merece algo melhor. Ela deu à luz sua filha, mas ainda não é considerada sua esposa legal, permanecendo em uma situação ilegítima... — Jeremy provocou.
Eugene assumiu uma expressão fria e tensa:
— Eu tenho meu próprio modo de fazer as coisas. Darei a elas o status que merecem, mas quem você pensa que é para se intrometer em nossos assuntos!? —
Jeremy riu:
— Já disse antes que Fern e eu somos amigos. Como amigo dela, é natural que eu não queira vê-la em situações desfavoráveis, certo? —
— Ela não estará em situações desfavoráveis estando comigo. Repito, você não tem nada a ver com isso! — Afirmou Eugene.
A discussão entre os dois homens prosseguiu como se estivessem sozinhos, nenhum deles estava disposto a ceder. Fern percebeu que as coisas estavam saindo do controle e os interrompeu:
— Já basta! Vocês já não conversaram o suficiente? Podem continuar lá fora se quiserem prolongar isso. Estou cansada. —
Eugene recobrou a compostura e controlou suas emoções, dizendo com um sorriso vago:
— Ouviu, Jeremy? Pode sair agora. —
Jeremy, percebendo que não era bem-vindo, se despediu amavelmente:
— Fern, lembre-se de experimentar esses salgadinhos. Se gostar, trarei mais da próxima vez. —
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