— Além disso... — Eugene prosseguiu — Se eu não forçar a barra, Fern nunca aceitará que eu seja seu marido, nem permitirá que outros saibam que temos uma filha juntos. —
Sharon percebeu que ele agia assim por insegurança, temendo a rejeição de Fern mesmo após todo esse tempo.
— Apenas sugiro que a convença a aceitar sua abordagem de bom grado, senão ela só aceitará por se sentir acuada... — ‘Ele não percebe que ficar ansioso e apressar as coisas só vai piorar tudo?’
Eugene ignorou os conselhos da irmã e a ajudou a entrar no carro, dizendo:
— Você deveria ir. Simon vai me procurar se você ficar fora por tanto tempo. —
— Você compreende o que acabei de dizer? — Mesmo empurrada para dentro do carro por Eugene, Sharon ainda continuava inquieta e esperava por uma resposta dele.
— Sim, entendi. Mas, apresse-se e vá. — Eugene não queria mais ouvir Sharon e seus conselhos.
Eugene fechou a porta do carro e Sharon o olhou pela janela, suspirando suavemente. ‘Por que ele não consegue expressar claramente seus sentimentos e intenções para Fern? Isso tudo se resolveria tão mais fácil...’
Eugene despediu-se de Sharon e voltou para a enfermaria. Rue ainda tinha aula à tarde, então ele pediu ao motorista que a levasse para a escola. Em seguida, examinou alguns documentos, pois havia muitos assuntos a resolver naquele dia.
Fern queria descansar, mas ao ouvi-lo manusear papéis e assiná-los, sentiu-se frustrada e irritada. Então, inclinando ligeiramente a cama do hospital com o controle remoto, olhou friamente para Eugene e disse:
— Você não vai trabalhar aqui, não né!? —
Eugene a encarou, notando sua expressão frustrada e, confuso, perguntou:
— O que há de errado? Estou te incomodando? —
— Sim. — Ela estava irritada por ter que olhar para a cara dele todos os dias.
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