Os sequestradores receberam uma ligação quando terminaram a refeição.
— Não se preocupe. Estamos com o moleque. Só precisamos pensar em uma maneira de concluir o combinado. Sim, sim, com certeza faremos isso furtivamente. Sim, sem deixar provas. —
Parecia que se tratar de um contratante dos sequestradores, que ordenara o assassinato de Sebastian. Enquanto isso, o garoto cortou a corda em torno de seus pulsos e já desamarrava a corda em volta das pernas. Tendo escutado, refletia sobre quem poderia querer assassinar uma criança. Quem odiaria uma criança o suficiente para isso?
Depois de desligar a chamada, um dos sequestradores se virou e percebeu que Sebastian estava tentando escapar.
— Merda! Ele está tentando fugir! Pega ele! — subestimaram o garoto ao fazer as amarras.
O garoto saiu correndo instintivamente, enquanto os dois sequestradores o perseguiam. Ele não podia permitir que o capturassem, outra vez!
— Seu merdinha! Fique parado! Vou quebrar suas pernas depois que te pegar! — um dos sequestradores gritou, com muita raiva da criança.
O lugar era um galpão velho e grande. Sebastian repetia para si, incessantemente, que não poderia ser pego. Assim, ele desceu correndo por uma escadaria sem corrimãos. Os sequestradores, então, arriscaram pular do andar de cima direto no garoto e conseguiram pegá-lo. Pressionando o pequeno corpo infantil contra o chão, o seu captor disse:
— Bora, corre de novo, para ver! Vou quebrar as suas pernas agora, aí quero ver como você vai fazer! —
O homem que prendia o garoto tentou alcançar um grandioso tijolo de concreto que estava pousado perto, mas o outro sequestrador o deteve, imediatamente.
— Pare com isso! Não podemos tocar nele antes de pegar o resgate! — ele gritou.
— Seus bandidos! Me soltem! Eu não fiz nada para vocês! — Sebastian gritou, se debatendo.
— Nós sabemos quem é seu pai, o ricaço. Já deve ter sacado o dinheiro para seu resgate. —
— Eu não tenho proximidade com Simon! Ele não é meu pai e não vai me resgatar. Você está mal-informado! —
O sequestrador ficou preocupado depois de ouvir o que o garoto disse, por isso deu um tapa no rosto de Sebastian e, com o dedo bem perto de seu rosto, ameaçou:
— Se não pagarem, a gente te mata! —
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