— Inconsciente? Por que meu filho está inconsciente? Vocês bateram nele? — Sharon ficou com desesperada quando pensou na possibilidade de terem machucado o garoto. Olhava para o garoto fixamente, tentando perceber algum hematoma.
Um dos sequestradores se irritou:
— É um sequestro, não um parque, madame! Lógico que a gente ia apagar o moleque quando ele começasse a encher o saco. Para de caô e passa logo a bufunfa. —
— Seus miseráveis! —
Simon puxou Sharon para o seu lado e encarou friamente os sequestradores, que estavam numa área muito alta do galpão. Ele ameaçou:
— Eu posso te dar o resgate, mas é melhor se certificarem de que meu filho está bem, ou então, eu vou caçar vocês, não importa onde estejam. Eu mato vocês dois!—
Mesmo numa situação daquelas, o homem era intimidador. Os bandidos, de alguma forma, sentiram que aquela não era uma ameaça vazia, e tiveram medo. Eles olharam para Sebastian cuja respiração enfraquecia cada vez mais. ‘O moleque não vai durar muito, a gente tem que andar logo com isso, pegar essa grana e vazar daqui’, um deles pensou.
Um dos homens jogou uma longa corda escada abaixo e disse:
— Bora! Deixa de papo e amarra a sacola de dinheiro aí na corda. —
Simon trouxera uma mala para a entrega, mas a alça dela serviria perfeitamente para amarrar a grossa corda que jogaram. Eles prenderam firmemente a mala, que estava bem pesada.
— É melhor vocês manterem sua palavra. Libertem meu filho assim que receberem o resgate, pelo amor de Deus! — Sharon gritou.
Os sequestradores puxaram a corda de volta e puseram as mãos na mala. Abriram, para conferir, e viram que estava realmente cheia de dinheiro. Seus olhos brilhavam de ganância.
‘Com essa quantia, estarei feito, por muito tempo.’
— Vocês podem soltá-lo agora, certo? — Sharon estava ansiosa para ter seu filho nos braços.
— Espere por dez minutos aí embaixo, só depois disso você pode subir. Senão, não poderemos garantir a vida dele! — Um dos sequestradores disse, enquanto davam as costas.
— Meu Deus... — Sharon ficou mais preocupada ainda, porque não conseguia ver o filho, dali. — Eles não vão voltar atrás, né? Vão libertar meu menino, não vão? — Sharon perguntou, chorosa.
— Eles não vão. Estão ocupados, correndo para salvar suas vidas com o dinheiro na mão. — Simon imaginou que fosse o plano dos bandidos.
— Não acredito que eles sairão impune, mas se eu estiver com meu filho, está tudo bem. —
— Não se preocupe. Eu não vou deixá-los escapar disso. — Mesmo com o resgate bem-sucedido da criança, Simon não deixaria os criminosos escaparem. Teriam que pagar o preço.
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