O Delegado (Duologia os Delegados vol1) romance Capítulo 19

Bônus de Davi

Nunca me imaginei apaixonado por uma mulher do jeito como estou pela amiga da minha irmã. Não sei o que acontece, ela me enlouquece com aquele olhar dizendo: me foda. E eu aqui em casa, tentando me conter e não ir lá dar uma sacudida nela, por ser tão teimosa. Desde a primeira vez que minha irmã nos apresentou, eu fiquei louco, maluco por ela. Sabia que era errado, ela e a Nella eram melhoras amigas, e eu aqui, me comportando como um adolescente que vê a primeira menina e fica se masturbando.

Já não sei quantas vezes eu bati uma só pensando naquela boca, ou mesmo querendo ver como deveria ser aquela bocetinha querendo estrangular meu pau. Só de ter esses tipos de pensamentos, já estava duro novamente. Sempre ficava desse jeito só de ouvir a voz dela, ver o corpo, que, por sinal, me deixava em ponto de bala sempre.

Resolvi tomar um banho e decidi curtir a minha folga para ir a uma casa de BDSM chamada Os Desejos Proibidos. Tomei um bom banho imaginando se a Raquel era do tipo submissa. Ah, como gostaria de saber seus segredos mais ocultos. Terminei de tomar um banho e me troquei, peguei a carteira e as chaves e fui direto para casa.

Nessa casa só entrava com convite de sócio, ali iam muitas pessoas, a maioria entrava por uma garagem e saía já dentro do clube, era só passar o cartão de identificação e entravam. Passei o meu cartão e entrei. Lá dentro era uma casa antiga, quase uma mansão, onde tinha vários quartos. Estava olhando qual eu queria, quando eu vi uma cabeleira conhecida. Não acredito que a Raquel gosta de vir nesses lugares, pensei. Fiquei puto ao ver que tinha um cara perto dela. Sem saber como agir — na realidade, sabia, sim —, fui atrás dela e a puxei pelo braço com força. Quando olhei para ela, vi que ela estava linda, com uma roupa de dominadora, e, ao ver que era eu, ela entrou em choque e ficou toda ruborizada, com vergonha.

— O que você está fazendo aqui, Raquel? — questionei, encantado de vê-la vestida desse jeito, e meu pau levantou em saudação para a dona dele.

— Eu é que te pergunto. O que você está fazendo aqui, Davi? — ela perguntou, constrangida, e o cara, que estava lá nos olhando confuso, perguntou para ela:

— Raquel, te espero lá dentro conforme combinamos? — antes que ela pudesse responder, eu respondi, completamente louco. Quem aquele filho da puta pensava que era para chamar minha mulher pelo nome?

— Não, ela não vai..

Ela me olhou surpresa e, ao mesmo tempo, sua expressão mudou, me deixando louco.

— Pode me esperar lá — ela falou para o cara. Ele seguiu para um corredor e Raquel me olhou querendo me comer vivo ali.

— Quem você pensa que é para falar desse jeito comigo? — ela explodiu.

Puxei-a para um dos corredores desertos e a joguei contra a parede, prensando o corpo dela com o meu, nos fazendo gemer com esse contato. Ela soltou a respiração, entreabrindo os lábios bem perto de mim, me deixando maluco.

— Você é minha, Raquel — respondi, passando meus lábios pelo seu pescoço, sentindo sua pulsação acelerando, e ela ficou ofegante. Senti suas mãos em meus cabelos puxando com força, me deixando excitado pra caralho.

— Não sou, e não tenho dono — ela gemeu quando chupei seu pescoço, com certeza deixando uma bela marca nele.

— Eu sou seu dono, minha feiticeira — avisei, puxando uma das pernas dela sobre a minha cintura, fazendo-a sentir como meu pau estava duro por causa dela.

— Davi, me solta — ela pediu baixinho, e gemeu quando pressionei meu corpo me esfregando nela.

— Está gostando, né, feiticeira? Vou fazer você gozar muito com meu pau, minha língua e meus dedos — gemi ao ver que ela se mexeu.

— Davi, não podemos — ela arfou, me puxando mais ainda.

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