O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 333

"O sedativo está quase acabando. Ele vai acordar a qualquer minuto", Harlan avisou, com a voz baixa.

Quinn assentiu uma vez, uma certeza se instalando dentro dela como uma batida de tambor silenciosa, embora o teste de DNA ainda não tivesse sido realizado.

A dose que teria mantido um homem comum inconsciente por mais de duas horas o manteve apenas trinta minutos. Seu corpo, como o de Rowan, resistia aos químicos com uma resiliência teimosa. Exatamente como meu irmão.

"Vamos nos mover", Quinn sussurrou, apertando o punhado de cabelos que havia coletado.

Uma vez que a amostra chegasse ao laboratório, eles finalmente aprenderiam se Leander era realmente Rowan.

Cerca de quinze minutos depois, os olhos de Leander se abriram.

Ele se levantou, examinando o quarto silencioso — sozinho, assim como quando havia chegado.

Quase cinquenta minutos haviam desaparecido. Será que realmente apaguei por tanto tempo? Então eu estava bêbado e desmaiado por quase uma hora?

Ele esfregou a têmpora, uma sombra escura passando pelo seu olhar.

Em outro lugar, Quinn chegou ao laboratório e permitiu que um técnico coletasse seu sangue para comparar com a amostra de cabelo de Leander.

"O relatório estará pronto em dois dias. Devemos enviá-lo por correio, ou —" o técnico perguntou.

"Vou buscá-lo pessoalmente", Quinn respondeu, não deixando espaço para debate.

Apenas um relatório entregue diretamente a ela acalmaria a tempestade interior.

De volta ao hotel, Quinn enfrentou Julius e Harlan. "Obrigada por tudo hoje."

"Quinnie, não precisa agradecer", disse Harlan, um brilho travesso surgindo. "Mas há algo que gostaria de discutir com você — em particular."

Quinn olhou para Julius, depois se virou para ele com um sorriso gentil. "Por que você não vai para o quarto primeiro? Harlan e eu vamos conversar um pouco."

Julius deu de ombros. "Não tenho um cartão-chave. Certamente você não está planejando quebrar sua promessa de um agradecimento adequado?"

Quinn pressionou o cartão em sua palma. "Eu não quebro promessas", disse ela, sua voz quieta, mas firme.

Quando Quinn usou seu cartão e entrou na suíte, encontrou Julius acomodado no sofá, costas retas, gravata afrouxada não mais que meio centímetro.

Um laptop dominava a mesa de centro, seu brilho refletindo em seus traços marcantes. Telefone pressionado ao ouvido, sua mão livre dançava sobre o teclado com golpes decisivos.

"Ótimo. Envie o conjunto completo de arquivos para mim. Além disso, investigue a família Fane em Celosia. Preciso saber exatamente por que Everett Fane fez essa jogada", instruiu Julius antes de encerrar a chamada.

"Você está investigando os Fanes?" Quinn perguntou, aproximando-se.

"Naturalmente. Leander Fane é provavelmente seu irmão, não é?" Julius respondeu.

Quinn congelou no meio do passo, surpresa. Ela havia se apegado à palavra incerta sempre que Harlan ou Julius levantavam a possibilidade, mas agora Julius falava como se fosse inegável.

"Sua expressão quando você olha para Leander não é questionadora — é de reconhecimento", continuou Julius, voz paciente. "Eu puxei registros. Três anos atrás, uma fábrica pegou fogo. Leander foi ferido lá e resgatado por uma mulher chamada Lena Durand. Logo depois, a família Fane compareceu a um gala de caridade em Doria. Desde aquela noite, Leander surgiu como o filho ilegítimo dos Fanes e partiu para Doria."

O fôlego de Quinn falhou — o mesmo incêndio, três anos atrás.