Quinn observava as fotos. Haviam sido tiradas na noite anterior, no terraço de Laura. Mas tinham sido habilmente enquadradas para mostrar apenas ela e Harlan, omitindo convenientemente a presença de Laura.
Entre todas, uma foto chamava mais atenção: Harlan estava apoiado em seu ombro enquanto ela o segurava pela cintura.
Os olhos de Quinn se estreitaram. Naquele momento, eu só estava tentando ajudar Harlan, que estava completamente bêbado, a entrar no quarto.
“Viram só? A Quinn traiu com esse garotinho de aluguel, então a culpa é dela!”, Jacinda declarou, com arrogância. “O Trent até que é decente, querendo dar algumas ações da empresa para a Quinn. Se querem saber, mulher como ela não devia ficar com nada!”
“Você está delirando! Que traição? Eu também estava lá!”, Laura rebateu.
“Mesmo querendo defender a Quinn, não precisava inventar uma desculpa tão esfarrapada”, Jacinda zombou.
“Elas estavam na minha casa! Se quer armar uma farsa, pelo menos use o cérebro. Ontem à noite, nós três estávamos bebendo juntos. A Quinn só estava ajudando o Harlan a entrar no quarto. Além disso, o tio dele veio buscá-lo logo depois!”, Laura disse, visivelmente irritada.
“Você é amiga dela, é claro que vai tentar acobertar! A Quinn e esse garotinho estão sim tendo um caso, e você só está encobrindo!”, Jacinda retrucou.
Laura lançou um olhar em chamas, pronta para partir para cima dela, mas Harlan, que estava por perto, a deteve.
“Garotinho de aluguel, é? Essa é nova. Nunca tinham me descrito assim antes.” Ele riu, a raiva transformada em sarcasmo. Seus olhos estreitos e penetrantes, tão escuros quanto a noite, encararam Jacinda como se ela fosse nada mais que um objeto.
Um arrepio percorreu a espinha da jovem.
Os que conheciam Harlan trocaram olhares de pena em direção a ela. Essa mulher arrumou encrenca com o pequeno tirano.
“Você consegue sustentar o que acabou de dizer?”, Harlan perguntou, encarando-a com intensidade.
Jacinda respondeu com desafio: “Por que não? Essa foto mostra claramente você traindo com a Quinn!”
“Calúnia pode render até três anos de prisão.” O tom frio de Harlan fez os presentes se gelarem. “Quem foi me buscar ontem foi o meu tio, Sr. Yannick Xiberras. Ele pode confirmar que a Laura estava lá. Ou está insinuando que o Sr. Xiberras também mentiria?”
Yannick era um advogado renomado, dos melhores de Jexburgh.
Jacinda já havia ouvido falar dele durante a detenção que enfrentou alguns dias antes. Até tentou que ele defendesse ela e Penelope, mas ele recusou sem pestanejar.
“Está fazendo acusações sem fundamento, difamando a fidelidade de alguém com base em fotos incompletas. O que é isso? Está me achando com cara de destruidor de lares?” Harlan avançou lentamente em direção a Jacinda, olhando-a de cima, com desdém.
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