O Destino de Isabella (completo com mais um bônus ) romance Capítulo 56

Isabella

Depois do meu mundo desabar, dele perder a cor totalmente, recebo uma mensagem que pode ser a minha esperança.

Encontre-me no último lugar onde você viu seu filho. Venha sozinha.

Número Desconhecido

Depois de ler aquilo, meu coração se encheu de alegria. Era a chance de encontrar meu filho ou ao menos saber dele.

Volto a enfiar o celular no bolso, pego uma bolsa pequena e me direciono até a porta. Sou parada pela mão do Dylan me impedindo de sair.

_Onde você vai?

_Em um lugar. Não me siga. Preciso ficar só.

Me solto e vou embora batendo a porta. Ele não devia ter me escondido nada em relação à Ash. Mas agora não posso visitá-la. Tenho certeza que o Renato está cuidando dela perfeitamente. Pego um táxi e peço intimamente a todos os deuses existentes que me ajudem a encontrar meu filho. Desligo o celular e guardo na bolsa. Eu estava aflita, temerosa.

Quem será que quer falar comigo?

Poucos minutos depois chego no Parque Central. Meu coração palpita freneticamente e o frio que faz aqui parece gelar a minha alma. Chego até perto da lixeira e não vejo ninguém. Será um trote? Será alguém querendo brincar com a minha dor?

Encaro o céu totalmente estrelado e me pergunto o por quê disso está acontecendo. Será que estou pagando por algo que fiz? Não acho razão pra estar sofrendo tanto. Meus dias tem sido tão maravilhosos...

O Davi agora sabe o que é um pai, o que é receber amor de um pai. Não que amor lhe tenha faltado, mas que em excesso só lhe faria bem. E tem lhe feito bem. O sorriso do Davi está mais radiante. Ele faz desenhos pro Dylan, ele planeja coisas com o Dylan... Ele ama o Dylan!

E agora ele nos foi tirado. Me tiraram a alegria de viver. Me tiraram o motivo da minha existência. O que farei eu se meu Davi não voltar?

As lágrimas já inundavam meu rosto e a dor da perda tornou-se ainda mais castigante.

_Eu realmente pensei que você não viria.

Ergo os olhos e fico parada ao ouvir a voz de quem estava falando comigo. Viro-me lentamente esperando que fosse uma imaginação ou um delírio meu. Meus olhos encontram os seus e meu corpo parece não obedecer-me. Eu não posso acreditar no que meus olhos veem.