°Davi °
Acordei com uma mensagem da Helena pedindo pra encontrá-la na lanchonete do seu tio.
Recebi a visita de Marina no meu quarto cobrando ciúmes sobre a Helena. É tenso pra mim vê-la tão interessada em mim e eu não poder correspondê-la. Eu sou inseguro quando o assunto é a Marina, muito inseguro. Eu só consigo enxergar um futuro feliz pra ela, ao lado de um homem que tenha toda condição física e psicológica para estar ao seu lado.
Saio do hotel bocejando e encarando o sol fraco que brilha no céu. Em pouquíssimos minutos chego na lanchonete.
_Bom dia, Sr. João._Cumprimento._Preciso de um café forte, por favor.
_Pedirei pra Helena trazer. Aguarde aí, rapaz.
Ele entra e então sento em uma mesinha pra aguardar. Não estava muito sóbrio ontem, mas lembro-me nitidamente do beijo que recebi da Helena. Espero que não fique um clima ruim.
_Bom dia, Davi._Ela aparece com uma bandeja colocando-a sobre a mesa._Um café forte pra curar ressaca e um pedaço de bolo pra saciar a fome.
_Obrigado._Sorrio._E então? Alguma pista? Lembro-me de ontem você me dizendo que sabia por onde começar a procurar o Felipe.
Começamos a conversar por enquanto que eu tomava meu café. Ela me explicou que as 44 ruas tem características específicas para quem quer residir em um delas. Como o Felipe provavelmente quer levar uma vida pacata, viver "escondido", ele provavelmente mora entre a rua 22 à 30. Quanto mais conheço essa cidade, mais ela me surpreende.
_Topa começarmos a procurar hoje? Tipo, agora?_Pergunto depois de ter terminado de comer.
_Verei se meu tio pode me liberar hoje._Ela recolhe a xícara e vai embora par a cozinha.
Abri minha mochila certificando se todas as lâmpadas estavam inteiras. Essas são menores portanto trouxe comigo mais quantidades.
_Ele me liberou, vamos?_Ela aparece sem o avental e com uma bolsinha de lado.
Coloquei a bolsa nas costas e saímos juntos. O dia estava ensolarado, radiante. Quem sabe é um bom sinal. Pegamos um ônibus até a rua 22, de onde iniciaríamos minha busca.
_Otimista?_Ela pergunta depois de descermos.
_Preciso estar. É algo que preciso muito pra seguir em paz o meu destino._Respondo passando a mão na testa pelo suor._Tem experiência como vendedora?
_Verás uma profissional em ação._Ela brinca dando uma risada gostosa.
Tocamos a campainha da primeira casa e assim começamos a apresentar o "nosso" produto.
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Já era quase 12hrs e estávamos exaustos. Paramos na quarta casa da rua 27, cansados. Peguei a minha garrafinha d'agua e ofereci para ela.
_Acho melhor irmos almoçar e tomar um banho. Retornaremos às 13hrs, o que acha?_Ela pergunta devolvendo a garrafa.
_Por mim está ótimo.
Consegui vender 8 lâmpadas e todo o dinheiro arrecadado eu dei para Helena. Ela no começo não quis aceitar, mas depois de muito eu insistir, ela aceitou. Não era justo ela perder seu dia de trabalho e não ser recompensada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Destino de Isabella (completo com mais um bônus )
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