O Doce Amor do Magnata para a Secretária Inocente romance Capítulo 72

Nicole se sentou ao lado dele:

- Presidente Davi, preciso falar com você.

- O que é?

Nicole abriu a palma da mão, onde segurava um pequeno frasco branco e um cheque:

- Seu Irmão Vasco me procurou hoje e me pediu para envenená-lo. Ele me deu isto, o veneno e o cheque.

As pupilas de Davi se contraíram abruptamente, e ele fixou o olhar nela.

Ele permaneceu em silêncio, com um olhar um tanto estranho, e Nicole, confusa, disse:

- Você não acredita? Isto realmente é veneno! Eu não estou mentindo.

Davi, claro, sabia que era veneno.

O homem estreitou os olhos e pegou o frasco das mãos dela, com um tom de voz um tanto sombrio:

- Por que não fez o que ele mandou?

Nicole desviou o olhar rapidamente, falando com calma:

- Você já me ajudou, eu não iria te prejudicar.

Ela teve que mentir para Vasco hoje para poder sair de lá em segurança.

Ela não era tola; sabia que Vasco a usaria e certamente não a deixaria escapar se ela realmente envenenasse Davi.

Além disso, Davi a tinha ajudado tanto que ela realmente não conseguiria matá-lo.

Davi, em silêncio, observou o frasco, uma sombra escura passando pelo fundo de seus olhos.

Vasco era especialmente generoso ao subornar outras pessoas para prejudicá-lo.

Ao longo dos anos, ele já tinha perdido a conta de quantas pessoas compradas por Vasco ele havia capturado. Ela era a primeira a confessar a ele. E a única.

Apesar de ser tão pobre, ela escolheu contar a ele, sem aceitar o dinheiro de Vasco para traí-lo.

O ambiente na sala estava muito silencioso, apenas as vozes dos personagens de um drama televisivo podiam ser ouvidas.

Davi não falou, e era difícil saber o que ele estava pensando.

Nicole olhava para o perfil atraente de Davi, e por alguma razão se lembrou das palavras de Vasco sobre a identidade da mãe de Davi, um lampejo de emoção complexa passando por seus olhos.

Nicole apertou os lábios e, com uma voz suave, quebrou o silêncio:

- Presidente Davi, eu não te envenenei, isso conta como um mérito, não é?

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