O Genro Secreto romance Capítulo 232

Cirilo disse imediatamente:

- Mestre Hiroshi, tenho mais de dez mil discípulos em Cidade J. A maioria das boates, bares, karaokês e canteiros de obras tem minhas pessoas. Desde que você me diga a quem dar ordem de perseguição, eu garanto que o número de pessoas procurando por ele e querendo sua vida em todos os sítios na rua todos os dias será incalculável!

Estevão estava assustado quando ouviu tudo e se ajoelhou diante de Hiroshi, gritando:

- Hiroshi, meu bom cunhado, estou realmente brincando com você, não leve a sério...

Hiroshi perguntou em voz fria:

- Então? Chega de gabarolice?

- Jamais me gabarei, nunca... - Estevão estava morrendo de medo neste momento, como poderia ele se gabar com Hiroshi.

Em Cidade J, se alguém recebesse uma ordem de perseguição de Cirilo, todo o mundo iria o perseguir e se apressaria para o matar.

Porque esta foi uma boa oportunidade para trabalhar e agradar a Cirilo!

Hiroshi pegou o celular nesse momento e disse em voz fria:

- Já que você não se gaba mais, me deixe ver sua sinceridade. Caso contrário, só posso considerar que está cedendo temporariamente. Se eu te deixar ir, ainda estará se gabar quando se virar.

O coração de Estevão bateu, percebendo que Hiroshi poderia não se deixar ir tão facilmente. Ele imediatamente bateu com a cabeça no chão liso e duro do hospital sem dizer qualquer palavra, três vezes seguidas.

- Hiroshi, eu estava errado! Peço desculpa! Por favor me perdoe e não deixe Cirilo me perseguir e me matar!

A esta altura, Estevão já estava em lágrimas e se arrependeu imenso em seu coração.

O que se passou com seu cérebro? Por que ele teve que se gabar com Hiroshi, será que não estava apenas procurando a morte? Ainda era incerto quando Cirilo perceberia que ele era um mentiroso e o mataria, mas se Hiroshi realmente deixasse Cirilo o matar, tinha medo de não viver até amanhã de manhã...

Tomás viu seu filho ser intimidado por Hiroshi, disse com raiva:

- Hiroshi! Não vá longe demais!

Hiroshi perguntou curiosamente:

Manuela já tinha percebido que seria difícil retirar as palavras e tinha medo que seu filho e neto fossem feridos novamente, por isso ela disse apressadamente:

- Hiroshi, deixe eles ir, e finja que nunca viemos aqui hoje...

Hiroshi balançou a cabeça:

- Isso não pode ser. Como posso fingir que não vejo vocês quando já estão aqui?

Manuela perguntou em voz trêmula:

- Então, o que é que quer para parar com isso?

Hiroshi disse calmamente:

- Diga o verdadeiro motivo de sua visita na frente de Raimunda e meus sogros. Se você for sincero o suficiente, vou os poupar e fingir que vocês nunca vieram aqui; se você não for sincero o suficiente, desculpe, vou de certeza dar a ordem de perseguição!