O Genro Secreto romance Capítulo 334

Depois de dizer isso, Raimunda perguntou:

- Acaso você não precisa de trabalhar?

Karina esticou a língua:

- O meu trabalho é correr lá fora mesmo. Além disso, desde que entrei no Grupo Grande Reino, nunca vi o presidente e ele também não tem como me administrar. Sendo uma funcionária com a qual ninguém se importa, não faz mal se eu não for trabalhar de vez em quando.

A seguir, Karina acrescentou:

- Porém, já que você tem trabalhos a fazer, eu levo vocês de volta primeiro.

Chegando ao estacionamento, Hiroshi descobriu que Cirilo estava justamente aguardando ao lado do carro de Karina. A parte traseira arranhada ontem também foi consertada.

Ao ver a chegada de Hiroshi, Cirilo se apressou a avançar e dizer respeitosamente:

- Sr. Hiroshi, você se divertiu bem?

- Ainda bem. - Hiroshi observou a parte traseira do carro, onde foi muito bem reparada como sendo nova. - Você fez bom trabalho.

Cirilo disse com muito respeito:

- Mestre Hiroshi, por acaso tenho uma oficina de reparo de automóveis, por isso mandei os operários trazerem ferramentas para arrumar. Você quer voltar para casa? Precisa que eu chame o pessoal para acompanhar você de volta?

Hiroshi recusou abanando a mão:

- Pode ir ao seu negócio. Nós podemos voltar sozinhos.

- Tá bom. Sr. Hiroshi, se tiver demais coisas, me chame a qualquer hora. - Cirilo arqueou a mão antes de ir embora com seu pessoal.

Ao ver essa cena, Raimunda balançou a cabeça involuntariamente e disse a Hiroshi:

- Não sei se essas pessoas foram possuídas por algo. Como podem ter tanto respeito para você?

Hiroshi sorriu:

- Acaso não é por causa da minha capacidade?

Raimunda rolou os olhos para ele:

- Sua capacidade misteriosa de geomancia? Quanto mais eles acreditam em você agora, mais violentamente eles vão retaliar quando descobrirem que foram enganados. É melhor ter cuidado.

Hiroshi sorriu, sem rebater.

Os três entraram no carro, dirigindo para a cidade.

No caminho, Karina perguntou enquanto dirigia:

Raimunda continuou perguntando:

- Então, como está o assunto na sua família? Seu primo ainda está mirando você?

- Não - disse Karina. - Eu reclamei com a família, mas eles disseram que não tinham como confirmar a veracidade das minhas palavras por falta de provas. No entanto, meu primo parece bem mais quieto agora e não se atreve a prejudicar-me.

Enquanto falava, ela olhou através do espelho retrovisor para Hiroshi, que estava sentado no banco de trás, e pronunciou “obrigada” com os lábios.

Ela sabia claramente que Hiroshi tinha advertido os membros da família Medeiros que queriam prejudicá-la, de tal forma que eles ficaram obedientes.

Para resumir, não sabia quantas vezes Hiroshi tinha a salvo.

De repente, Raimunda sentiu pena por essa amiga, que veio trabalhar na Cidade J sozinha, sempre morando no hotel, e até sofreu da traição e perseguição da família...

Pensando por aqui, ela disse a Karina:

- Karina, a família Alves ofereceu uma mansão para Hiroshi, justamente em Imóveis Real. Quando a mansão for reformada, vou deixar um quarto para você. Venha morar com a gente!

- Sério?! - Karina perguntou em voz muito emocional.

Raimunda disse sorrindo:

- Claro! Eu sou sua amiga. Como posso enganar você?