O Genro Secreto romance Capítulo 774

Hiroshi acenou com a cabeça:

- Está bem, pai.

Igor acrescentou apressadamente:

- E não se esqueça daquilo que eu te disse! Não se esqueça!

Hiroshi sabia que ele estava se referindo ao fato de ficar mais atento nas coisas, de modo que se sua sogra voltasse, ele não poderia deixá-la entrar e esbarrar com a Mafalda em sua casa de qualquer maneira.

Então ele sorriu e disse:

- Pai, não se preocupe, te juro com a minha vida, nada vai dar errado.

Igor lhe deu um polegar para cima e exclamou:

- Esse é o meu bom genro, pode deixar que não vou tratá-lo mal no futuro!

Com isso, Igor mergulhou na cozinha com a Mafalda.

Raimunda perguntou a Hiroshi com curiosidade:

- Do que estavam falando? Vocês dois estão sendo muito esquisitos, como se estivessem tramando alguma conspiração.

Hiroshi disse mentalmente: “Não posso te dizer que seu pai me disse para ficar de olho em você, não é mesmo? E que se sua mãe voltar, eu precisarei me livrar dela de qualquer forma que puder, até mesmo nocauteá-la se for necessário.”

Então ele riu e disse:

- Não é nada, o pai só me pediu para receber Paulo direito, para evitar que ele ache que nossa família não tem hospitalidade.

- Sério? - o rosto de Raimunda estava cheio de descrença.

Hiroshi respondeu seriamente:

- Claro que é verdade, você não ouviu ele me pedir para fazer uma xícara de chá para Paulo?

Dizendo isso, ele se apressou em saudar Paulo:

- Sem problemas, Sra. Raimunda, vá descansar primeiro.

Depois que Raimunda subiu, Hiroshi disse a Paulo:

- Sente-se, não precisa conversar em pé.

Quando Paulo se sentou, olhou para o sofá de madeira do pau-rosa amarelo embaixo dele e disse maravilhado:

- O material deste sofá é realmente bom! Deve ser de pau-rosa amarelo, e parece que já tem um bom tempo de envelhecimento. Uma vez que o revestimento sai, a textura da madeira fica simplesmente maravilhosa, que coisa boa!

Hiroshi ficou ainda mais atordoado, ele realmente não esperava que Paulo, embora de raça mista, fosse de uma alma totalmente local.

Ele falava bem português, sabia sobre chá, madeira, e até mesmo revestimento. A outra metade de seu sangue EUA não era falso, era?

E por que as coisas das quais ele gosta se pareciam tanto com o de seu próprio sogro?

Se não fosse por seu longo cabelo loiro e sua pele branca, até se perguntaria se ele era um filho bastardo do seu velho sogro.