O Labirinto de Amor romance Capítulo 101

Resumo de Capítulo 101 Sair do Grupo Nexia 3: O Labirinto de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 101 Sair do Grupo Nexia 3 do livro O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 101 Sair do Grupo Nexia 3, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Labirinto de Amor. Com a escrita envolvente de Danila Soares Fontes, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

O caminho que levaria uma hora se passou rápido.

Descendo do trem, Esther chamou um táxi e fomos diretamente para o lugar que moraríamos. Dava para ver que era um bairro recém-construído, e a casa não era grande, devia ter apenas uns cem metros quadrados. A decoração era bem feita, mas não era luxuosa, apenas o suficiente para que duas pessoas pudessem morar.

- Vamos sair para comer alguma coisa daqui a pouco, e dar uma volta amanhã, hoje podemos descansar primeiro. - disse Esther encostada na minha porta depois de arrumar o quarto.

- O que vamos comer? - eu disse assentindo em acordo.

- O que você quer comer? - ela perguntou olhando para a minha barriga, e disse. - Vamos comer comida leve!

Eu sabia que ela estava preocupada com a minha gravidez, mas sugeri:

- Que tal comida chinesa? Já faz muito tempo que não como coisa apimentada, e já estou com quase cinco meses, não deve afetar.

- Tem certeza? - Esther disse arcando as sobrancelhas.

- Certeza absoluta! - eu afirmei confiante.

- Então tá.

Eu não conhecia muito bem a Cidade da Nuvem, então apenas seguia Esther. Ao lado do bairro, tinha um grande shopping, e tinha uma área alimentícia no terceiro andar. Já fazia tempo que não saía para comer, então Esther parecia soltar a franga.

Ela me levou para passear por um bom tempo, e se não fosse pelo fato de eu ser uma gestante, creio que ela poderia continuar dando voltas até amanhã.

Finalmente achamos um restaurante chinês e nos sentamos para fazer o pedido. Assim que terminamos, ela apoiou o queixo nas mãos e suspirou.

- Eu estava com muita vontade de comer quando estávamos dando voltas, mas agora que fiz o pedido, não tenho mais vontade assim, que droga!

Dei uma calculada, ela também deve estar com uns dois meses. Eu perguntei sem me conter:

- Você tem ânsias de vômito?

- Além da falta de apetite, não há outros problemas. - disse ela balançando a cabeça.

Todas as gestantes tinham situações diferentes, então eu assenti e disse:

- Fique preparada, vamos ficar na Cidade de Nuvem cuidando na gravidez. Temos uma diferença de apenas dois ou três meses, você também precisa se atentar. Prepare com antecedência as coisas do bebê, o que faltar pode me dizer.

- Já preparei tudo. - disse ela sorrindo. - Até já encontrei o centro de enfermagem. Mas Cidade das Nuvens não é grande como a Cidade de Rio, o centro de enfermagem é mais escasso, por isso escolhi a mais perto do nosso bairro, será mais prático.

Esther era mais detalhista com cuidados próprios do que eu, então não precisava me preocupar muito. Tirei um cartão de crédito da bolsa e coloquei em sua frente.

- Esse cartão fica com você, o dinheiro que tem dentro foi dado pelo vovô Rodrigo quando me casei com o Guilherme, nunca usei. Você estando sozinha na Cidade das Nuvens, vai precisar mais do que eu.

Esther franziu o cenho e empurrou o cartão de volta para mim, dizendo:

- Fique para você mesma, não preciso. O dinheiro que usei para comprar a casa foi o que guardei esses anos todos, e a transferência do bar... O seu Guilherme foi generoso e me deu o dobro do valor de mercado, e ainda nem mexi nessa grana toda. Vou usar quando for necessário, então não fique preocupada comigo.

Eu não dei bolas a ela, voltando a empurrar o cartão para sua frente e disse seriamente:

- Pegue logo e guarde. Esses dois anos no Grupo Nexia, o salário anual era alto, quase não gastei nada, os cartões que Guilherme me deu quase nunca usei, e ainda tenho a herança da minha vó. Além do mais, ainda não me separei de Guilherme, ele não vai judiar de mim a respeito de dinheiro. Mesmo que nos separemos, teremos a divisão de riquezas, por isso você pode ficar com esse cartão tranquila.

Ela não conseguia me vencer nas palavras, então teve que aceitar, guardando o cartão.

- Então tá, se tiver alguma coisa, se lembre de me contar, não fique com tudo dentro da barriga!

O garçom chegou com um prato de peixe assado, eu movi a minha cadeira para lhe dar espaço e respondi.:

- Eu sei disso!

Comemos enquanto conversávamos, e o tempo passou voando.

Vendo que já não era cedo, ela esfregou a barriga e disse olhando para mim:

- Vamos tomar um café e dar uma volta nas lojas, faz muito tempo que não faço compras, preciso gastar!

Já que era raro sairmos, então pagamos a conta e fomos fazer compras nas lojas.

- Kaira, que batom você tem usado... - Esther interrompeu a própria pergunta de repente, sua expressão transparecendo pavor.

- Você... - Esther ficou de cara vermelha de raiva.

Eu a segurei e disse ao homem de preto:

- Vá na frente.

Nathan era teimoso, e eu sabia disso. Era melhor irmos com ele, não precisávamos procurar por problemas desnecessários.

O homem de preto nos guiou para fora do shopping e atravessamos a rua, entrando em uma cafeteria.

Chegando no segundo andar, ele foi até o lado de fora de um assento privado e disse:

- O presidente Nathan está aqui dentro, por favor, senhoritas!

Eu troquei um olhar com Esther e entramos. Dentro do assento privado era bem diferente da área pública, parecia mais delicado e refinado. Uma cortina semitransparente os separava da área pública, mas dava para ouvir a conversa de dentro com clareza.

- Nathan, já faz tempo que você não vem me ver na Cidade de Nuvem, achei que tinha me esquecido. - disse em uma voz feminina. Seu tom era de sarcasmo, mas não fazia as pessoas desgostarem dela.

Entrei com Esther, abrindo a cortina. Uma mesa octogonal de madeira entrou em nosso campo de visão. Estavam sentadas duas pessoas, uma de cada lado. Era o Nathan e uma mulher.

A mulher estava de vestido justo chinês, realçando as suas curvas, e estava fazendo chá em movimentos graciosos.

Eu pasmei, fazendo chá numa cafeteria?

Como o mundo dos ricos era engraçado!

Vendo a nossa presença, o cenho de Nathan se levantou, e teve uma expressão indecifrável em seu rosto.

- Há quanto tempo!

Esther tinha medo dele por natureza, mas o ódio em seu peito a manteve com o olhar furioso na direção dele, dizendo:

- Nathan, o que você quer?

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