Nathan não respondeu a ela, apenas olhou para mim com seus olhos escuros e perguntou:
- Quer tomar um chá?
Esther ainda queria dizer alguma coisa, mas eu a segurei pelo pulso, a impedindo, e respondi a Nathan:
- Claro!
Depois que puxei Esther para nos sentarmos, aquela mulher de vestido justo verde colocou diante de nós duas xícaras delicadas de porcelana, e disse sorrindo:
- Por favor, saboreiem o chá!
Esther a ignorou, continuando a segurar a minha mão e a olhar para Nathan com raiva, e perguntou:
- Nathan, diga o que você quer!
- Bebam o chá primeiro! - disse Nathan num tom frio e ríspido.
Eu não toquei na xícara, apenas olhei para ele e sorri:
- Já está tarde, você pode falar o que quer conosco. Tomar chá à essa hora vai afetar o nosso sono.
A mulher de verde esboçou um sorriso amargo sem dizer nada.
Nathan, com sorriso de deboche, disse em tom de cinismo:
- Como você está tão calma? Achei que depois de sair da empresa do seu marido de forma tão deplorável, você nem conseguiria dormir mesmo sem tomar chá. - e ele fixou o olhar na minha barriga, dizendo num tom mais pesado. - Se não calculei errado, ele deve estar com cinco meses, ainda dá tempo de abortar.
- Nathan, seu psicopata! - Esther xingou, sem se conter mais, seu rosto apavorado se acrescentando de ódio.
Nathan ficou incomodado com ela, e franziu o cenho. Ele se virou para o homem de preto e disse:
- Que barulhenta, leve essa senhorita para comer uns doces.
O homem de preto foi até ao lado de Esther e fez um gesto de convite.
Esther olhou apavorada para Nathan e perguntou:
- O que você quer?
Nathan não lhe respondeu, apenas se dirigiu a mim:
- Sejam boazinhas, conversaremos um pouco e poderão ir para casa em segurança. Kaira, eu só estou apenas tendo saudade de você, não tem outras intenções. - e então seu olhar passou em Esther. - Se continuar fazendo barraco, você sabe, posso acabar perdendo o controle das minhas emoções.
Isso era uma ameaça silenciosa.
Olhei para Esther e vi que ela olhava cheia de preocupação para mim. Estendi a mão e deu palminhas leves em sua mão, a confortando:
- Não tem problema, vá lá comer alguma coisa, espere um pouco por mim.
- Kaira...
Ela ainda queria falar alguma coisa, mas eu a impedi.
- Vá, eu vou ficar bem.
Vendo que não tinha jeito, ela não insistiu mais, apenas olhou para Nathan e disse com raiva:
- Se você fizer mal a ela, eu acabo com você!
Nathan arqueou as sobrancelhas, sem responder.
E então, Esther saiu atrás do homem de preto.
A mulher de verde trocou um copo para mim, servindo um outro tipo de chá, me dizendo:
- Se a Srta. Kaira está com medo de perder o sono, pode tomar chá preto, ele não afeta o sono!
- Obrigada. - agradeci sorrindo levemente.
Nathan olhou para ela de cenho franzido, como se estivesse a culpando de tomar atitudes sem a permissão dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....