Resumo do capítulo Capítulo 103 Nathan Está Em Todo Lugar de O Labirinto de Amor
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Labirinto de Amor, Danila Soares Fontes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
- Me separar dele ou não não é da sua conta. Nathan, agradeço pela sua atenção em mim, mas eu apenas agradeço e nada mais. Não se meta mais nas minhas coisas, por favor, pelo menos por ter sido meu irmão. - eu disse me levantando. - Agradeço ao chá, já é tarde, eu vou embora!
Sem esperar pela resposta deles, eu saí do assento privado.
Assim que me afastei alguns passos, ouvi o som de xícara sendo estilhaçado. Não parei meus passos, continuei seguindo para o andar de baixo.
Esther estava me esperando no saguão de entrada, e ela correu em minha direção assim que me viu, perguntando com preocupação:
- Está tudo bem? Ele fez alguma coisa com você?
Eu segurei a sua mão e balancei a cabeça.
- Não, relaxa. Já é tarde, vamos para casa!
Ela olhou para o segundo andar com medo. Nathan já estava parado em silêncio no corredor olhando para nós duas com uma expressão nada boa. Esther segurou a minha mão com força e assentiu.
- Vamos! - ela disse me puxando para fora sem olhar para trás.
Quando chegamos ao bairro que moramos, já era de madrugada, apenas fizemos higienes básicas e subimos na cama. Eu ando muito apavorada ultimamente, sem conseguir dormir sozinha. Ainda bem que tinha a Esther, consegui dormir tendo ela ao meu lado.
No dia seguinte.
O clima da Cidade de Nuvem era maravilhoso. O sol entrou pela fresta das cortinas às sete da manhã, iluminando o quarto de uma forma bela.
Eu fiquei de bobeira olhando para o teto por um tempo, e então meu celular vibrou. Peguei para ver quem estava me ligando, e o número que aparecia na tela me parecia familiar, só que não me lembrava quem era. Atendi e disse:
- Alô?
- Onde você está? - disse uma voz clara e familiar. Eu hesitei um instante antes de perceber que era Vinícius. - Dr. Vinícius?
Ele costumava falar comigo num tom carinhoso, e hoje estava muito frio, me deixando surpresa.
Do outro lado da linha, Vinícius ficou em silêncio por alguns segundos antes de me perguntar:
- Kaira? Você está com Esther?
E a minha ficha demorou alguns segundos para cair, só entendi depois de olhar o celular que eu segurava. Era de Esther, e eu pasmei.
- Sim, você está bem ultimamente?
Enzo disse que ele estava virando os dias na UTI, agora que saiu, Guilherme... Pensei nele, mas não perguntei.
- Sim, estive o tempo todo fazendo cirurgia na UTI, e Guilherme me contou sobre as coisas do Grupo Nexia. Não pense demais, eu voltarei amanhã para a Cidade de Rio, nos encontraremos para falar melhor. - sua voz era leve, dava para perceber que estava me confortando.
- Não tem problema, mas eu não estou na Cidade de Rio, talvez daqui a uns dias.
- Onde vocês estão? - disse ele, mas percebendo que o tom estava com um pouco de nervosidade, ele deu uma pausa. - Saíram para espairecer?
Eu não pensei muito antes de responder:
- Dá para considerar um espairecimento na Cidade de Nuvem.
Esther deve ter sido acordada com a minha voz ao telefone, ela abriu os olhos e me perguntou numa voz rouca:
- Quem é?
- Dr.Vinícius, parece que está procurando por você. - eu disse baixinho entregando-lhe o celular.
Sua expressão mudou e pegou o celular, se levantando para ir em direção à varanda.
Eu também me levantei, procurando meu celular. Vendo a tela sem nenhuma notificação e minha conversa vazia com Guilherme, contive a tristeza do peito e fui fazer higienes matinais.
Quando voltei do banheiro, a cara de Esther não estava muito boa.
Tinha flores na primavera, tinha sol no verão, tinha folhas secas por todo lado no outono, e tinha neve acumulada no inverno.
Foi um ótimo conselho de Vinícius desde o começo para que eu morasse aqui.
Esther gostava de comer, e agora que tinha uma criança na barriga não precisava mais se preocupar em emagrecer. Ela não tinha ânsia de vômito de gravidez, então elas apenas comeram e comeram mais nesses dois dias.
Depois de alguns dias na Cidade de Nuvem, Esther foi para o interior passar um tempo, e eu não fui.
Não importa como será o futuro, eu precisava resolver as coisas entre mim e o Guilherme.
Comprei a passagem de volta para a Cidade de Rio enquanto Esther comprava passagem para o interior. Nos separamos na plataforma de entrada do trem, e eu entrei no meu vagão, procurando pelo meu assento ao lado da janela.
Me lembro de uma música chamada de “Fico assim sem você” que tocava muito quando eu era pequena, e eu não entendia na época o porquê de tantos adultos gostarem dela.
Agora pensando bem, era a juventude deles naqueles tempos em que a tecnologia não era tão avançada e cartas não eram suficientes para matar a saudade.
Provavelmente por estar com os pensamentos longe, nem percebi quando Nathan se sentou ao meu lado. Quando o trem partiu, eu voltei meu rosto e caí a ficha vendo seu rosto diante de mim.
- Que coincidência, Kaira!
Eu virei o rosto de volta para a janela, evitando seu sorriso falso com impaciência. Ele era um hacker, querer se sentar ao meu lado não era uma coisa difícil.
- Nathan, o que você quer? - perguntei sem olhar para ele. Eu me considerava uma garota normal e comum, sem motivos para que ele corresse atrás uma vez após a outra.
Ele não se apressou em me responder, encarou a paisagem pela janela por um tempo antes de dizer calmamente:
- Sensação de pertencimento!
Sensação de pertencimento?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....