O Labirinto de Amor romance Capítulo 1085

Resumo de Capítulo 1085 Ela Não Está Mentindo: O Labirinto de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 1085 Ela Não Está Mentindo do livro O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 1085 Ela Não Está Mentindo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Labirinto de Amor. Com a escrita envolvente de Danila Soares Fontes, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Titia bonita, não tenho medo. - a menina disse lentamente, olhando para Raquel sem piscar.

- Cof-cof... - as defesas de Raquel foram imediatamente quebradas, mas sua boca ainda estava agindo com dureza. - Não me venha com essa, não pense que você pode me fazer pagar por isso dizendo coisas bonitas, eu também sou uma mulher de negócios e não faço negócios sem vantagens, entendeu?

- Eu entendo. - a menina assentiu seriamente. - Então você só tem que pagar dez dólares pela flor que está na sua mão, assim eu não ganho nenhum dinheiro com você.

Raquel riu:

- Não ganha nenhum dinheiro comigo? Então por que você está me cobrando? Não deveria dá-la a mim de graça? Espertinha, o custo dessa flor deve nem chegar à metade desses dez dólares, não é mesmo? Você está tentando ganhar meu dinheiro fazendo truquinhos, não está?

A garota balançou a cabeça loucamente:

- Não estou, eu escolhi as melhores e mais frescas flores, elas custam onze dólares cada uma, mas você com certeza não terá um dólar, então eu lhe darei um desconto.

Parecia que a Raquel ia levar isso à sério, ela se virou para ficar cara a cara com a menina e disse solenemente:

- Deixe-me te explicar o que é “dar”. É como dar um presente, significa entregar uma coisa pertencente a você para outra pessoa de graça e não receber nenhum pagamento por isso. Então, pequena, você me deu esta flor por sua própria vontade e eu simplesmente posso não pagar por ela, entendeu?

A criança talvez não tenha entendido aquelas palavras tão profissionais, mas ela entendeu que não receberá o custo da flor e seus olhos ficaram vermelhos na hora. Sua mão soltou a cesta de flores, deixando-a cair no chão.

- Está tudo bem, não tenha medo, a titia está brincando contigo, vamos te pagar pela flor. - apressei-me a persuadir a criança, e puxei Raquel para pedir desculpas. - O que tem de errado com você hoje para sair intimidando crianças? Anda logo, a coitada já está quase chorando...

Raquel não ficou muito feliz:

- Você é genuína demais. Na sociedade atual, golpistas como ela estão por toda parte, e usam justamente essa compaixão de mãe como a sua. Dobrar o preço de custo de cada flor, ganhando centenas de dólares por dia, é muito mais do que aqueles pedreiros trabalhando duro nos canteiros de obra. Não sou apenas eu quem vê isso com frieza, todos são frios como eu. Veja você mesma, alguém se importa com o que está acontecendo aqui?

Quando ela disse isso, os olhos da menina ficaram ainda mais molhados e as lágrimas encheram as órbitas, como se estivessem prontos para cair a qualquer momento.

Não posso descordar das palavras de Raquel. Desde muito tempo atrás, era comum que as famílias cuidassem apenas da calçada na frente da própria casa, e isso não mudou hoje em dia.

- Ela não está mentindo. - de repente, a voz de Nana interrompeu meus pensamentos complicados. Virei a minha cabeça para vê-la se curvando e procurando algo da cesta de flores da garotinha.

Pouco tempo depois, ela me entregou um pedaço de papel:

- Este é o cupom de compra das flores, não tem como ser falso.

Olhei para baixo e vi que era exatamente como a menina havia dito, onze dólares cada flor, trinta flores no total.

Agora Raquel não tinha mais nada a dizer e sua atitude se suavizou:

- Foi apenas uma brincadeira, eu pretendia mesmo comprar todas elas. Estava apenas ensinando para ela que precisa dar primeiro para poder receber. Mas é uma pena que essa pequena seja uma cabeça dura, parece que não é muito adequada para fazer negócios.

Enquanto ela falava, já puxava a bolsa para o seu colo, provavelmente para pegar dinheiro.

Mas as lágrimas que a garotinha continha se romperam naquele momento, gotas quentes caíam sem parar nas costas da minha mão.

- A titia já vai comprar as suas flores, não chore!

- Não quero que comprem todas as minhas flores, só posso vender uma para cada pessoa. A mamãe está doente e está no hospital há muito tempo, o papai disse que para cada flor vendida, mais uma pessoa rezará pela mamãe e ela ficará melhor mais rápido. Não quero dinheiro, quero que a mãe melhore logo, só isso...

As mulheres eram mesmo feitas de água. Após dizer essas poucas palavras, o lenço já estava todo molhado.

- Já que você é boa, então por que não se encarrega disso? Foi você quem a fez chorar, não foi? Ora essa, você já é mãe agora, realmente precisa mudar esse seu temperamento, não deixe que as pessoas vejam primeiro sempre o seu lado malvado. Quando se dá a conta, todos eles já fugiram, quem ousará se aproximar de você e entendê-la? Protegê-la? - eu retruquei, tinha raiva desse seu jeito de ser.

Raquel era como um porco-espinho, cheio de espinhos por todo o corpo, ferindo facilmente qualquer um que se aproxima dela. Mas na verdade, ela era mais macia por dentro do que qualquer outra pessoa, e ainda fazia de tudo para esconder isso.

Na verdade, eu nem tinha pensado em comprar todas as flores e libertar a menina por um tempo, mas Raquel já havia se decidido desde o começo. Porém, a única coisa que a menina se lembraria por muito tempo era a forma como Raquel a assustava e se recusava a pagar.

- Who care? - Raquel disse. - Eu só tenho que ter certeza de que estou sempre forte o suficiente para aproveitar minha vida solteira. Para que perder meu tempo em conhecer novas pessoas e dar uma grande analisada na lógica da mente humana? Não estou interessada, nem tenho forças para isso. Aqueles que partirem, que partam logo. Aqueles que ficarem, não importa o quanto sejam espancados e xingados por mim, continuarão sendo meus, então por que eu deveria mudar? Eu sou quem eu sou, única e maravilhosa, entende?

O rumo das coisas estava ficando estranho. Ficou claro que essa Sra. Rainha estava cansada de discutir o assunto e que continuar debatendo com ela não levaria a nada diferente, então eu desisti.

Levou cerca de vinte minutos para Nana voltar, sem a menininha que desceu com ela.

- Você vendeu as flores por ela? - eu perguntei, pois Nana teria sido mais eloquente e poderia ter feito a venda, mas foi um pouco surpreendente que a luta tivesse terminado em vinte minutos.

- Elas foram vendidas, mas não por mim. De qualquer forma, o problema está resolvido agora. - com essas palavras, Nana passou por nós e entrou para procurar a Anita.

Eu estava curiosa sobre o que ela tinha feito.

Finalmente, quando chegou a hora de deixar o shopping, o mistério foi revelado.

Na entrada do shopping, havia uma "venda beneficente" que não estava lá quando entramos mais cedo, com uma placa luminosa piscando uma simples mensagem promocional:

"Rosas por 25 dólares. Para cada uma vendida, 80% do valor será doado aos necessitados. Sua rosa pode salvar vidas.”

Este era um shopping de alta classe, onde as pessoas com alta renda não se importavam com apenas 25 dólares, além do fato de ser um sistema de pagamento self-service, o que lhes poupava dos processos complicados. Praticamente todas as mulheres que passavam, levavam uma flor embora. Tinha até mesmo algumas que escolhiam simplesmente pagar, mas não levar nenhuma flor.

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