Um homem desses era um tesouro!
- Kaira! - uma voz me chamou e eu voltei a andar atenta no chão. Guilherme sorriu. - Você está com uma barrigona, tem que atentar mais quando anda.
Eu assenti, sentindo um olhar sobre mim pelas costas, então me virei de novo.
Encontrei os olhos de Simão e dei uma pasmada. Sorri por instinto e acenei a cabeça de leve em cumprimento.
Ele franziu o cenho e não fez nada, apenas abaixou a cabeça e continuou lendo seu livro.
A sala de estar da casa deles tinha uma iluminação muito forte, e tinha um piano sob as escadas. Era muito bem preservado, e seu valor não era pequeno.
Emma mandou que fossem fazer o almoço e chamou nós dois para nos sentarmos na sala, seu olhar terno.
- O Sr.Benjamin foi para a empresa, vai chegar logo. - e então ela se virou para mim. - A criança já está com sete meses, né? Já definiram a data prevista de parto?
Eu sorri e olhei na direção de Guilherme ao responder:
- Ele já deixou tudo pronto.
Emma assentiu, seu sorriso esquentando o meu coração.
Depois de uma simples conversa, Emma nos levou para o quintal para tomar café da tarde. A tia e o sobrinho se encontram, e Guilherme quase não falava, era Emma quem estava tomando a iniciativa de falar.
Ela perguntou sobre o estado da família Aguiar nesses anos todos, perguntou sobre Guilherme, sobre a empresa, as pessoas ao redor dele... Tudo menos sobre Rodrigo.
Guilherme lhe respondia plenamente. Vendo que os olhos de Emma estavam começando a se avermelhar, eu me levantei e falei:
- Sra.Emma, vocês conversam, eu estou com a coluna um pouco dolorida por ter me sentado demais, vou dar uma andada por aí.
Emma se levantou preocupada, me perguntando:
- Eu deixei médicos à posto em casa, quer que eu chame um para dar uma olhada?
Eu balancei a cabeça apressadamente.
- Não precisa, eu vou andar um pouco, vocês continuem.
Guilherme olhou para mim e disse:
- Vai lá, tome cuidado!
Vendo isso, Emma me olhou agradecida com um sorriso no rosto. As coisas da família Aguiar, Guilherme não me contava, e eu também não perguntava. Emmaera uma mulher forte e graciosa, claro que não deve querer que os outros a vejam perder a postura.
O jardim da casa deles era enorme, eu andei um pouco seguindo o caminho de pedras e me sentei em um lugar fresco, admirando as decorações em silêncio.
Mas Simão apareceu e interrompeu o meu momento de silêncio.
Sua postura reta em pé na minha frente me fazia sentir que ele estava olhando para mim com superioridade.
Eu me levantei e sorri, mantendo a educação ao cumprimenta-lo:
- Olá!
Ele franziu o cenho, o livro que lia ainda estava na sua mão. Seu olhar foi para a minha barriga e perguntou:
- É dos Aguiar?
Essa pergunta foi inesperada demais, eu hesitei um instante antes de entender que ele estava se referindo à minha barriga, e assenti.
- Sim, eu me chamo Kaira, muito prazer!
Ele assentiu de volta levemente, sem dizer mais nada, mas não conseguiu esconder a nítida inimizade de seus olhos.
Isso me deixou confusa. Eu nem o conhecia, por que me trataria como uma inimiga?
Mas ainda bem que ele foi embora depois do cumprimento.
O almoço ficou pronto às duas da tarde.
À mesa, estavam cinco pessoas. Além de eu, Guilherme e Emma, estavam Simão e Benjamin.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....