Resumo de Capítulo 196 Encontro com Liz na Cidade de Rio - 1 – Uma virada em O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes
Capítulo 196 Encontro com Liz na Cidade de Rio - 1 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Assim que levaram Simão, Guilherme olhou para mim com frieza. Era nítida a raiva em seu rosto. Pelo visto, a culpa era minha.
- O que eu podia fazer? Ele bebeu demais- falei, sem muita convicção.
Ele torceu os lábios e apertou os olhos negros: - E daí?
Fiquei surpresa: "E daí?" Como assim, "E daí?"
Parei para pensar, e então disse:
- Não tenho nada com ele. Ele fez isso porque bebeu demais. Aliás, encontrei Liz agora no restaurante. Ela está de dar dó. É coisa sua?
Ele enrugou a testa, e sua voz trazia um claro tom de aborrecimento:
- Kaira, você está desviando o assunto!
Eu... Bem, eu estava mesmo.
Olhando para ele de olhos bem abertos, apertei os lábios, sem pretender dizer mais nada.
Ele ficou ainda mais irritado em me ver assim:
- Você não vai se explicar?
- Eu expliquei, mas você não ouviu!
- Pois você...
Ao vê-lo prestes a cuspir sangue de raiva, por um instante eu até o achei um pouco fofo.
Continuei: - Que tal assim: você acabou de bater em Simão, não foi? Que tal bater em mim também, para descarregar ainda melhor a raiva? - foi o melhor que consegui pensar.
Ele não sabia se ria ou se chorava, e apenas respondeu, seco:
- Ainda quero matar você!
Olhando para mim com frieza, ele se virou e saiu.
Aquela era uma grande avenida, e desde o início o movimento já era grande. A pancadaria já devia ter ganhado a internet há muito tempo, e a expectativa era de que aparecessem novos problemas.
Fui dando passinhos atrás dele, que entrou no carro, ainda na maior frieza. Estiquei a mão para abrir a porta do passageiro, mas não consegui. O carro era alto, e eu precisei ficar na ponta dos pés para vê-lo:
- O que está fazendo, Guilherme?
- Indo embora.
E, com essas palavras frias, lá se foram homem e veículo.
Fiquei parada, aturdida. Demorei a me recompor. Mandou bem!
Não era difícil pegar táxi no centro da cidade, mas eu bati a mão várias vezes e estavam todos cheios. Depois de um tempo, um Cadillac preto parou na minha frente. O vidro desceu, revelando o rosto sempre sério do Sr. Caio.
- Madame, o Sr. Guilherme me pediu que a levasse.
Torci os lábios. Acho que era a primeira vez que ele me chamava de madame. Até então, sempre me chamava de Srta. Sanches, e eu achei aquilo estranho. Entretanto, irritada, ainda me dei ao trabalho de retrucar:
- Por que ele simplesmente não me deixou congelar no meio da rua?
O Sr. Caio apenas respondeu:
- Madame, a temperatura à noite aqui na Cidade do Rio noturna só chega até uns 7 a 8°C. Não dá para congelar até a morte, no máximo vai pegar um resfriado.
Filho da mãe!
- Dá para morrer se pegar um resfriado?
Nunca vi um homem tão direto em minha vida. Ele balançou a cabeça, e após uma pausa:
- A probabilidade de morrer por causa de um resfriado não é muito alta, a não ser que a pessoa já esteja com outras infecções.
Que piada!
Calada, abri a porta e entrei no carro:
- Eu agradeço. Pode me levar de volta.
Ele assentiu com a cabeça, o rosto inabalado.
Quando o carro já estava chegando à Villa, não resisti e perguntei:
- Sr. Caio, você tem namorada?
- Não tenho namorada, madame.
Eu balancei a cabeça e disse:
- Bem, se tivesse, uma hora dessas ela estaria furiosa.
- Guilherme, eu errei. Vou ficar longe dele no futuro, e não vou me exceder.
Ele ficou um tempo sem reação, e então apertou os olhos:
- Tem alguma coisa que você ainda não me contou?
Era só essa! De que adiantava eu me desculpar? Para que reconhecer o erro? Antes ficar calada do que lidar com tamanha teimosia.
Respirei fundo e me esforcei ao máximo para ser simpática e sorrir:
- Guilherme, o que eu tinha para dizer, eu já disse. Você acredita ou não.
Se aquela merda continuasse, eu ia ficar muito puta.
Ignorando-o, fui direto para cima. Ele me puxou pelo braço. Eu estava possessa: - Você ainda não parou?
- Não fique brava. Depois você sobe. Arrume alguma coisa para eu comer primeiro, estou com fome.
Ao dizer aquilo, a cara dele era outra.
Eu não estava no meu melhor humor: - Você não tem mãos?
Não fazia muito tempo que ele havia chegado à Cidade do Rio. A empregada não ficava na Villa durante a noite.
Ele torceu os lábios: - Estão machucadas - dizendo isso, estendeu as mãos à minha frente: - Está vendo? Acabei de sair de uma briga.
Era só o que me faltava! Se eu não tivesse visto como ele massacrou Simão, acharia mesmo que ele estava machucado. Tudo o que havia era uma pequena mancha vermelha que ele ganhou ao bater de maneira descuidada.
- Sua cara não queima? Aquela porcaria de conversa não ia levar a lugar nenhum.
Ele ergueu as sobrancelhas:
- Pode pôr a mão para ver se não está queimando- disse, ainda por cima esticando o rosto até mim. - Estou com tanta fome. Não comi nada a noite inteira.
Fiquei passada. Esse cara estava bancando a criança mimada? Era isso mesmo?
Eu não tinha tanta certeza. Então fui até a cozinha, onde a empregada havia deixado muita verdura fresca. Não sou de cozinhar nem em condições normais. Geralmente, faço um macarrão. Por isso, peguei um tomate e umas cebolinhas e lavei na água quente.
Guilherme apoiou a mão no marco da porta como um cretino arrogante. Ao me ver com o tomate e a cebolinha, foi pego de surpresa:
- Vai fazer macarrão?
- Isso mesmo. Tirando macarrão, não sei fazer mais nada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....