Resumo do capítulo Capítulo 197 Encontro com Liz na Cidade de Rio - parte 2 do livro O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 197 Encontro com Liz na Cidade de Rio - parte 2, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Labirinto de Amor. Com a escrita envolvente de Danila Soares Fontes, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Ele enrugou a testa e torceu os lábios:
- Kaira, isso é jeito de tratar o seu marido?
Eu me virei para ele: - Você pode escolher ficar com fome ou pedir comida, - disse, e apaguei o fogo.
Ele ficou atordoado. Bloqueou minha passagem e tocou o meu nariz:
- Posso comer, sim. Vai ficar delicioso depois de cozido.
Mais uma! Que chatice.
De tão cansada, eu nem me importei. Depois que ele jantou, fui direto para o quarto, escovei os dentes e dormi.
Tive um sono confuso até a meia-noite. Meu telefone não parava de tocar. Irritada, vi que Guilherme estava mexendo nele.
Vendo que eu estava acordada, ele ergueu a mão para alisar meu cabelo cortado na nuca e disse: - O barulho acordou você?
Assenti com a cabeça:- Quem é?
Olhei e eram apenas três horas. Havia algo de errado naquela ligação.
Ele afiou o olhar e disse:
- Parece que Lúcia vai dar à luz.
Fiquei surpresa. Ainda não tinha chegado a época. O bebê ia nascer prematuro?
Ele segurava o telefone, e eu não sabia o que diziam do outro lado da linha. Suas sobrancelhas estavam enrugadas, e as perspectivas não eram das melhores.
- Sra. Agatha, me desculpe, mas não estou na capital- disse Guilherme, baixinho.
Ao me ver acompanhando a conversa, ele simplesmente pôs no viva-voz. Dava para ouvir a voz suplicante e aflita de Agatha do outro lado da linha:
- Guilherme, Lúcia precisa muito de você agora. Ainda tem passagem da Cidade de Rio para cá. Pode me pedir o que quiser que eu faço, mas venha.
O tom de voz era de muita ansiedade.
Guilherme franziu a testa, meio contrariado. Levantei a mão e peguei o celular:
- Sra. Agatha, sinto muito, mas meu marido não pode ir agora.
- Kaira! - Agatha exclamou, exaltada - Foi você! Foi você quem mostrou para Lúcia as fotos de bebês mortos. Ela ficou tão assustada que quase caiu escada abaixo no meio da noite. Como você é cruel, Kaira!
Achei até graça: - Como pode ter tanta certeza? Acha mesmo que eu, do alto da minha insignificância, poderia mostrar coisas à sua filha para tumultuar essa sua consciência culpada? Não coloque todas as porcarias na minha conta. É melhor pensar no tanto de maldades que pode ter feito para tornar essa gestação da sua filha tão difícil.
- Mas você...
De tão zangada, ela nem completou o raciocínio; apenas acrescentou, com raiva:
- Se tiver algum problema, venha tratar direto comigo. Não tem medo de atrair desgraças por atacar uma mulher grávida?
Respondi com indiferença:
- Até tenho, mas pelo visto quem sofreu com alguma maldição foi você. Afinal, eu até agora não fiz nada, mas a retribuição de vocês está aí.
Desliguei o telefone. Virei-me para Guilherme e perguntei, erguendo as sobrancelhas:
- Você vai?
Ele torceu os lábios:- Acha mesmo que eu irei?
Sacudi a cabeça: - Não mesmo.
Depois de uma pausa, acrescentei: - Se você se atrever a ir, eu o mato!
Ele zombou: - Quer tentar?
Levantei o queixo para olhar para ele e não falei mais nada.
Ele apertou os olhos: - Tem dedo seu nessa história?
Fiquei surpresa; ele estava falando da antecipação do parto de Lúcia. Franzi a testa: - Por que eu faria isso?
- Não foi você?
Balancei a cabeça:
- Eu vim aqui para a Cidade de Rio, como poderia ter feito alguma coisa com ela? Se fosse me livrar dela, ia querer vê-la pessoalmente sofrer.
A lâmpada do abajur estava meio escura. Guilherme olhou para mim, respirou fundo, me pegou em seus braços e então disse, sem sentido:
- Desculpe!
Torci os lábios e o empurrei: - Fique longe!
Desculpar pelo quê? Eu nem perguntei. Simplesmente mordi os lábios e fiquei olhando para o teto, sentindo um vazio no coração.
Quando houve o acidente com a criança, eu fiquei ressentida com ele, culpei-o por não cuidar de mim direito, culpei-o porque eu sofri um acidente e ele não estava ao meu lado.
Acho que fui muito egoísta; nunca tentei me pôr no lugar dele e imaginar o que ele estaria pensando.
Ergui as sobrancelhas:- Se eu sou um porco, quem você é? A Peppa?
Esse Guilherme...
Dei o nó seguindo o caminho que costumava usar no meu cinto, mas amarrei de uma vez.
Ele levantou as sobrancelhas: - Não sabia?
Franzi os lábios: - Sou autodidata, não acredita?
Eu achei realmente que seria difícil, mas acabou sendo bem fácil.
Ele riu, levantou a mão e apertou o meu nariz com força:
- Espero que tenha aprendido sem professor mesmo.
Ai, ai.
Depois que ele saiu, eu quis ficar mais um tempo deitada, mas o telefone vibrou do meu lado. Era um número desconhecido. De início, não atendi. Após várias ligações, acabei atendendo.
A voz do homem estava bem rouca: - Estou aqui embaixo!
Fiquei surpresa: - Nathan?
Ele arquejou: - O que foi, não quer me ver?
- Não é isso -disse, um pouco confusa - Estou na Cidade de Rio, e não na capital.
- Não diga bobagens! - ele se exaltou - Estou aqui embaixo na Villa Fidalga, não vai vir me receber?
Fiquei me perguntando para que tanta irritação.
Fui logo trocando de roupa e desci para encontrar a empregada que preparava o café da manhã. Pedi que fizesse para duas pessoas.
Um carrão estava parado à porta. Um Bugatti preto. Era deslumbrante. Eu nem podia fingir que não o vi. O vidro da janela foi se abaixando.
Com cara de poucos amigos, ele gritou: - Entre no carro!
Havia um odor desvigoroso no carro, como que borrifado para disfarçar o cheiro de cigarro. Nathan endireitou o banco e olhou para mim com cigarro no rosto e uma cara de cansado:
- Por que você bloqueou meu telefone?
Assustada, hesitei: - Teve isso? Não foi essa a minha impressão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....