O Labirinto de Amor romance Capítulo 198

Resumo de Capítulo 198 Encontro com Liz Tavares na Cidade de Rio - parte 3: O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 198 Encontro com Liz Tavares na Cidade de Rio - parte 3 – Capítulo essencial de O Labirinto de Amor por Danila Soares Fontes

O capítulo Capítulo 198 Encontro com Liz Tavares na Cidade de Rio - parte 3 é um dos momentos mais intensos da obra O Labirinto de Amor, escrita por Danila Soares Fontes. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ele riu com escárnio: - Você encontrou Guilherme na noite passada?

Assenti com a cabeça.

Ele desdenhou: - Está explicado.

Então foi Guilherme quem bloqueou o número dele?

- Você me ligou ontem à noite? Senão, como Guilherme poderia tê-lo bloqueado?

Ele assentiu: - Lá pelas 2h ou 3h da manhã.

Mordi os lábios e rebati: - Bem feito!

Quem é louco de ligar no meio da noite?

Ele estava de péssimo humor:

- Lúcia foi internada essa noite. Parece que a criança não vai sobreviver.

Distraí-me ao lembrar o que Agatha havia dito:

- O que você mostrou para ela?

Ele apertou os olhos e bocejou, parecendo estar com muito sono:

- Mostrei a ela todas as fotos da criança, e umas coisinhas mais.

- Como assim?

- Já ouviu falar do bebê fantasma da Tailândia?

Ele ergueu as sobrancelhas e mostrou a figura, sem demonstrar a menor emoção.

Fiquei atordoada por uns instantes, e então reagi arregalando os olhos:

- Você mostrou essas coisas a ela?

Ele fez que sim com a cabeça: - Eu também expliquei o processo de surgimento do bebê fantasma. Disse que levava de 7 a 8 meses. Acontece que a criança na barriga dela tinha 8 meses.

Por um tempo, eu não soube o que pensar. Então torci os lábios de leve: -Bem, eu não fiz nada ainda. Você pode me ajudar a consertar. Não quero ficar parecendo uma retardada.

Ele me lançou um olhar vazio e abriu a boca:

- Pegue o telefone e me desbloqueie.

Concordei e conferi o telefone de novo. Guilherme não bloqueou só o número de telefone dele, mas também o Whatsapp.

Que infantilidade.

Ouvi uma voz de desdém: - Só uma mente como a de Guilherme mesmo para usar esses métodos tão desprezíveis.

Fiz um bico e não disse nada.

Entreguei a ele o café da manhã: - Você passou a noite em claro?

Ele assentiu: - Eu tinha ligado para falar de Lúcia, mas como você não atendeu e ainda me bloqueou, não preguei o olho de raiva.

Ali estava uma pessoa de natureza difícil.

- Você não deixou provas dessas coisas que fez com Lúcia, deixou? Pelo tom de Agatha ontem à noite, ela parecia convicta de que fui eu.

Ele ergueu as sobrancelhas, enfiou um pãozinho na boca e falou meio embolado: -Você acha que eu seria tão idiota?

Dei de ombros: - Só tome cuidado. Não é difícil lidar com Lúcia e a Sra. Agatha, mas se você irritar Tiago vai arrumar encrenca. Se esse cara puser o submundo na jogada, nem com dez vidas vamos conseguir escapar dele.

Ele riu algumas vezes, debochado: - Não se preocupe, ele vai sossegar logo, logo.

Olhei para ele, intrigada: - Como? Tem gente planejando alguma coisa contra a família Batista?

Ele murmurou: - A gente planta o que colhe.

É por aí mesmo.

- Quando você volta para a capital? Nosso tio mais novo também vai voltar logo. Pediu que eu a avisasse sobre a sua entrada no registro da família. Parece que tem uns preparativos.

Entrar no registro da família?

Surpresa, fiquei pensando na última festa de aniversário da mãe de Simão. Sacudi a cabeça e disse:

- Quero passar uns dias no campo por agora. Não falei com ela por esses dias, não sei como ela está.

Assustei-me: - Para ninguém. Vou sair daqui a pouco, por isso pedi à funcionária para embalar.

Ele franziu as sobrancelhas: - Vai aonde?

- Vou ver Ester e John.

Acho que passei meio da conta falando que ia levar o café da manhã na bolsa. Eu bem poderia comer ali mesmo antes de sair. Mas agora já foi.

Vendo que eu estava para sair, Guilherme me interrompeu:

- Espere um pouco. Vou buscar uma coisa no escritório e depois vou com você.

- Não precisa.

- Espere por mim.

Esse cara não dá a menor chance de recusar.

Enquanto ele corria para buscar as coisas dele, eu liguei para John. Demorou até ele atender: - Kaira.

- John, me mande, por favor, o endereço onde você e Ester estão agora. Estou indo ver vocês.

É preciso dirigir para andar no campo, e não há muitos carros por lá.

Houve surpresa do outro lado da linha: - Você está na Cidade de Rio?

- Isso mesmo. Precisei vir tratar de um projeto. Faz muito tempo que não vejo vocês, e por isso queria aproveitar e passar aí.

- Mas eu e Esther não estamos na Cidade de Rio. Faz uns dias que vim com ela e a criança para os Estados Unidos. Quando for a hora, vamos voltar para encontrar você na capital- o tom dele era um pouco nervoso.

Não pude deixar de manifestar meu desagrado: Não me venham com essa. A criança tem apenas alguns meses, não é apropriado ficar andando com ela por aí.

- Está tudo bem, o bebê já tem três meses. Vamos esperar um tempo. Depois voltamos e encontramos você na capital.

Havia muito barulho do outro lado da linha. Parecia que ele estava bastante ocupado. Ele acabou dizendo mesmo que estava ocupado e desligou.

Sentada no sofá, não pude evitar o vazio e a impressão de que John andava me evitando.

- No que está pensando? - Guilherme desceu as escadas com uma pasta de documentos na mão.

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