O Labirinto de Amor romance Capítulo 22

Resumo de Capítulo 22 Venha Buscar o Teu Homem: O Labirinto de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 22 Venha Buscar o Teu Homem do livro O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 22 Venha Buscar o Teu Homem, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Labirinto de Amor. Com a escrita envolvente de Danila Soares Fontes, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu imaginava que após o aborto, Guilherme ficaria enfurecido por pouco tempo, ou talvez avistando que Lúcia tinha parado de fazer drama, ele desapegaria dos acontecimentos da criança.

Mas o que eu não havia previsto, era que o entrelaçar entre mim e Guilherme apenas começava.

A mansão sempre foi deserta, e depois do incidente com o bebê, Guilherme se recusava a voltar. A ausência dele era também um alívio para mim.

Para fazer com que o meu episódio fosse ainda mais real, eu quase não saía da mansão, e pedia a Liz que trouxesse tudo o que fosse necessário.

De tarde.

Liz enchia a geladeira com diversos nutrientes, e me explicava como deveria me alimentar deles, após isso ela se aproximou de mim e falou:

- Diretora, o pagamento final do Hospital Municipal está atrasado, o setor financeiro não para de me ligar. Não seria melhor você entrar em contato com o Diretor José?

Eu comia jaca, mas não estava aguentando mais o cheiro, então o joguei na lixeira. Percebendo que Liz ainda estava parada de modo obediente, pedi a ela para se sentar, limpei as mãos e perguntei:

- Por quantos dias o Diretor José atrasou?

- Por mais ou menos dois ou três dias! - ela respondeu:

- Não tardou muito, mas o valor é gigante, e a empresa pretendia usar esse dinheiro no desenvolvimento de novos mercados. E agora com a demora, está prejudicando os lucros do próximo trimestre.

Acenei a cabeça, o fluxo financeiro do Grupo Nexia sempre foi veloz, o atraso de qualquer parceiro prejudicava um bocado a empresa. No entanto, a quantia da parte do Diretor José era imensa, mesmo não a usando para investir, só de deixá-la depositada no banco por dois ou três dias, já teria um rendimento considerável.

Depois de pensar um pouco, falei:

- O Diretor José sempre foi uma pessoa de palavra, como fiquei muitos dias em casa me recuperando, acabei me esquecendo disso, é de minha responsabilidade, fale com o setor financeiro que assim que eu melhorar, irei resolver os negócios.

- Tudo bem! - Após responder, ela se levantou para preparar o jantar.

Liguei o celular e olhei as mensagens de texto que Fernanda havia me mandado:

- Sra. Kaira, como você está se sentindo? José conseguiu circular os fundos, muito obrigada pela sua ajuda.

Parece-me que conseguiram resolver os problemas, posso prosseguir com o trabalho. Assim que respondi a mensagem de Fernanda, liguei para o Diretor José e combinei a data do pagamento final para depois assinar o contrato de conclusão.

Após solucionar isso, Liz também tinha terminado de cozinhar e, como ela tinha outros compromissos, não a convidei para ficar. Notando que ela andava às pressas, falei:

- Já me recuperei bastante, pode ficar na empresa para tratar das coisas. Marquei um encontro com o Diretor José amanhã para tratar isso logo.

Ela me observou, preocupada, e perguntou:

- Você tem certeza que está bem? Ouvi dizer que depois de um aborto é preciso ficar em repouso por duas semanas, mas só se passaram alguns dias.

Dei um sorriso para ela e falei:

- Olhe como estou, pareço doente? Além do mais, se eu não terminar isso logo com o Diretor José, só vai adiar ainda mais o pagamento, imagine o prejuízo que a empresa vai sofrer. Se chegasse naquele ponto, a questão com Guilherme não seria mais simples, ele não me trataria mais com tanta bondade.

Já não existia o tal do aborto, se perdesse mais tempo aqui, atrasaria meus planos, e a barriga só cresceria mais a cada dia, se até lá não tivesse terminado definitivamente com Guilherme, só iria piorar tudo.

Agora só podia apressar os passos, resolver tudo, e depois disso procurar uma chance para deixar a Cidade de Rio.

Ouvindo isso, ela suspirou e me olhou sem jeito:

- Tudo bem, mas coloque a sua saúde em primeiro lugar.

Depois que Liz foi embora, voltei para a mesa de jantar. Senti a solidão e mesmo com a mesa repleta de comida fiquei sem vontade de apreciá-la. Com o anoitecer, também fiquei sem ânimo de sair.

Degustei um pouco dos pratos e voltei ao quarto. Guilherme não retornava e eu também não tinha nada a fazer, decidi então ler alguns livros e pesquisar na internet à procura de um apartamento na Cidade de Nuvem. Caso decidisse morar lá, precisaria de um alojamento confortável tanto para a mãe quanto para o bebê.

Neste momento meu celular tocou e me assustei, o identificador de chamada indicava que era Esther, em seguida o atendi, antes que eu pudesse falar, meu ouvido já tinha sido bombardeado.

- Mulher malvada! Você fez o aborto?

- O Guilherme? - perguntei surpresa.

- Além dele, você tem outros homens? - Esther perguntou impaciente.

Fiquei sem palavras.

Por que Guilherme foi beber ali? Depois de desligar o telefone, me troquei com rapidez, vesti um casaco e dirigi até o bar de Esther.

O Bar de Tempo não ficava distante da mansão, em dez minutos já tinha chegado até lá.

Esther estava encostada na mesa do bar e bebia, quando me viu, falou com indiferença:

- Ele está na sala privada no andar de cima, bêbedo como um gambá.

Enquanto guardava as chaves do carro na bolsa, a olhei e perguntei:

- Por que ele veio aqui para se embebedar?

- Sei lá, ele veio por dois dias seguidos, mas antes de ficar torrado desse jeito já tinha sido levado por aquele assistente alto e bonito dele. Mas hoje o assistente não veio, deve ter outros trabalhos, então ele encheu a lata. - Esther falou:

- Minha garota, você abortou o filho dele sem avisar, ainda espera que ele esteja de bom humor?

Fiquei pasma, ele estava assim por causa do bebê?

Chegando ao andar de cima, encontrei a sala na qual Guilherme estava, bati na porta algumas vezes, mas ninguém respondeu, então abri a porta da sala.

Assim que empurrei a porta, senti um bafio forte de cigarro misturado com cheiro insuportável de álcool. Deixei a porta aberta para melhorar a circulação de ar, depois entrei.

As luzes do quarto não eram muito iluminadas, o homem sentado no sofá permanecia com os olhos e os lábios finos semicerrados, mas o comportamento dele não me parecia ser de alguém que havia bebido demais, parecia mais alguém que apenas descansava a mente com olhos fechados.

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