O Labirinto de Amor romance Capítulo 283

Empurrando o carrinho para fora da mansão, Guilherme foi até a garagem para dirigir, e eu fiquei com o carrinho no pátio para esperar por ele.

Quando vi uma mulher agachada em frente ao pátio, congelei por alguns segundos antes de perceber que era Lúcia que não tinha saído.

Não pude deixar de franzir o cenho. Guilherme puxou o carro para fora e também notou a Lúcia na porta.

Mas sem dizer muito, ele colocou a Nana dentro do carro e olhou para mim, dizendo:

- Vamos!

Ao ouvir o barulho, Lúcia se levantou dos degraus da porta e correu para dentro, bloqueando o caminho do carro.

Olhando para Guilherme, ela disse:

- Guilherme, você vai ver minha mãe? Você pode me levar com você!

Guilherme franziu a testa, um pouco incomodado:

- Mais tarde, Pietro virá buscá-la.

Os olhos de Lúcia estavam vermelhos:

- Está muito frio, Guilherme! Estou te implorando, leve-me com você!

- Entre logo! - abri minha boca, um pouco irritada. - A Srta. Lúcia não precisa fazer tal cena para ganhar simpatia.

O rosto de Lúcia empalideceu, e um par de olhos pidões olhou para Guilherme.

A cara de Guilherme não estava muito boa, bem fria:

- O carro não cabe mais, você espera por Pietro!

Então ele deu a volta por ela, ligou o carro e foi embora!

Olhei pelo espelho retrovisor, Lúcia ainda estava parada, e olhei para Guilherme, franzindo o cenho:

- Ela assim, você não tem dó?

Ele puxou os lábios e olhou para mim:

- Você quer que eu tenha dó dela?

- Dirija direito! - para mim, quer que ele fique ou não com dó dela, não faria diferença.

Nana foi muito boazinha o caminho todo, provavelmente porque ela goste de passear de carro, por isso ela estava muito animada dentro do carro, e de vez em quando ela estendia a mão e agarrava por todos os lugares.

O carro parou do lado de fora do Balcone Restrô. Agatha e Tiago estavam à porta da mansão, aparentemente tinham esperado por um longo tempo.

Quando nos viram, Agatha se aproximou, olhou para mim e sorriu:

- Chegaram, a refeição está pronta, só esperando que vocês sobam.

Guilherme tirou a Nana do carro, Tiago e Agatha olharam um para o outro, e então disseram olhando para mim surpresos:

- A criança... Ela está tudo bem?

Eu apertei meus lábios, meu rosto um pouco gelado:

- A Sra. Agatha pretende fazer mal a ela outra vez?

Os olhos de Agatha ficaram vermelhos imediatamente, e ela respondeu balançando a cabeça:

- Não é isso, você está pensando demais, eu estou feliz, que bom que a criança está bem.

Guilherme não disse mais nada com a Nana no colo, apenas:

- Vamos!

O restaurante estava no andar térreo, John e Enzo já estavam ambos aqui, e até mesmo o Vinícius que não víamos há muito tempo estava aqui, a mulher que estava ao seu lado o seguindo era a Sofia.

Fiquei surpresa ao vê-la aqui.

John me disse que o acidente de Esther tenha sido provocado em partes por Sofia, então quando olhei para esta mulher, que estava ficando cada vez mais com um ar digno, minha cara ficou bem fria.

- Kaira, vem sentar aqui! - quando John me viu, ele logo acenou para mim.

Caminhei até John e me sentei ao seu lado, enquanto Guilherme empurrava o carrinho de bebê até ao meu lado.

A Balcone Restrô era provavelmente a mansão mais extensa da Cidade de Rio, com a sala de jantar sozinha envolvendo centenas de metros quadrados, que era ainda maior do que os restaurantes comuns.

A mesa redonda era tão grande que se você não falasse mais alto, provavelmente não seria capaz de ouvir o que estava sendo dito do outro lado da mesa.

Agatha parecia olhar para mim com alguma atenção e ternura extra, ordenando que as criadas começassem a servir comida enquanto ela e Tiago se sentavam ao lado de Guilherme e eu.

Com um rosto gentil, ela olhou para a Nana que continuava toda animada no carrinho de bebê e sorriu:

- Tão fofa, deve ter quatro meses se eu não tiver contado errado.

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