O Labirinto de Amor romance Capítulo 368

Resumo de Capítulo 368 Vindo Aos Tropeços (1): O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 368 Vindo Aos Tropeços (1) – O Labirinto de Amor por Danila Soares Fontes

Em Capítulo 368 Vindo Aos Tropeços (1), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Labirinto de Amor.

- Você me culpa? - ele perguntou. Seu hálito tocou no meu rosto, e era quente.

Eu balancei a cabeça, respondendo:

- Já passou muito tempo. Eu apenas acho que Yasmin se parece um pouco comigo, aguardando ao lado de uma pessoa que não a ama, se rebaixando e se humilhando por ele.

Seu olhar continuava fica em mim ao dizer:

- Se pudesse estar com a pessoa que ama sem machucá-la, seria a maior sorte de todas.

Essas palavras traziam remorso. Eu sabia dos seus sentimentos, então levantei meus braços e envolvi seu pescoço, colocando minha cabeça sobre seu peitoral enquanto falava seriamente:

- Guilherme, eu não te culpo. Na verdade, somos todos iguais. Ninguém nos ensinou a amar, e nós perdemos muito nesse processo de tentativas. Mas temos muita sorte, pois compreendemos os sentimentos de um pelo outro no final. - dei uma pausa e continuei. - Espero que Nathan possa enxergar os seus sentimentos logo.

Yasmin esteve o acompanhando por dez anos. Nesses dez anos, Yasmin nunca achou que ela merecia ser cuidada e protegida, e fez do seu melhor para cuidar de Nathan. Existiam inúmeras mulheres à volta dele, mas ela nunca pareceu se importar. Não importa se ela o amava ou não, ela podia aceitar tudo calada.

Mesmo que seja doloroso, ela tinha que se manter calma e sorridente diante dos outros, guardando a tristeza no fundo do coração e digerindo tudo quando estivesse sozinha.

Nathan já se acostumou com a sua existência. Se um dia ela partir, Nathan provavelmente não conseguiria aguentar.

Guilherme pousou um beijo na minha testa. Havia poucos carros na estrada e ele ligou o carro, dirigindo muito devagar.

Quando chegamos em casa, Nana já estava dormindo. Eu escovei os dentes, dei uma olhada em Nana e ajeitei sua coberta.

Quando saí do quarto de Nana, Guilherme também tinha acabado de tomar banho e estava sentado no sofá lendo algo em seu celular depois de se secar.

Vendo que já estava bem tarde, baixei minha voz e falei:

- Guilherme, é hora de ir para a cama.

Ele deixou o celular de lado e sorriu para mim, seus olhos escuros me encaravam, eram profundos e comoventes.

Eu apertei os lábios, sentindo que seu sorriso era comovente demais para ser verdade.

- Do que você está rindo?

Os cantos de seus olhos se curvaram como luas ao me responder:

- Estou feliz!

Eu fiz bico. Claro que eu sabia que ele estava feliz, mas feliz com o quê?

Mas como ele não disse nada, eu não o forcei e fui direto para o quarto.

O som dos passos atrás de mim se aproximou e eu fui abraçada por trás por ele, a voz do homem era baixa e provocadora:

- Você é tão linda quando está me dando bronca!

Fiquei sem palavras e retruquei sem piedade:

- Que flerte brega.

Como alguém poderia gostar de levar bronca.

Deitados na cama, ele me pegou em seus braços e colocou a palma da mão sobre a minha barriga, sua voz suave ao me perguntar:

- Dói?

Eu congelei por um momento. Eu mesma tinha me esquecido disso, todo mês tinha aqueles dias, como ele ainda podia se lembrar?

Eu balancei a cabeça e não pude deixar de rir:

- Você ainda consegue se lembrar disso tendo tantas coisas da empresa para cuidar, que atencioso.

Ele sorriu vagamente:

- Está escrito no meu bloco de notas do celular, acabei de lê-lo.

Eu...

Que seja!

Pensando nas palavras de Yasmin, não pude deixar de rolar e ficar de frente para ele, dizendo:

- Guilherme, vamos ao hospital amanhã e o dispositivo anticoncepcional, está bem?

O sorriso em seu rosto se desvaneceu por alguns momentos:

Ele colocou seu braço em torno de mim e sua voz era baixa e magnética:

- Não acontecerá! - eram duas palavras curtas, cujo significado não eram claros, e eu não sabia se ele queria dizer isso no sentido de que não morreriam duas pessoas ou que não se casaria novamente.

Esta noite, dormi profundamente e tive vários sonhos intermitentes dos quais nem me lembrava quando acordei.

Quando abri meus olhos, já eram nove horas, foi um sono realmente longo.

Encontrando Guilherme ainda no quarto, eu pasmei:

- Você não vai trabalhar hoje?

Ele sorriu levemente, vestido com seu confortável pijama azul feito sob medida ao me dizer:

- Fim de semana, tirei um dia de folga para te fazer companhia!

Eu sorri levemente, mas enquanto me movia, eu senti vagamente que estava úmido embaixo de mim, e meu batimento cardíaco deu uma falha nos compassos.

Parece que eu tinha sujado a cama, mas mesmo assim, estendi a mão para ter certeza, e quando senti a umidade nos lençóis, eu a tive.

Parecia que eu tinha sujado muito, e tinha medo que o colchão também tivesse que ser trocado. Este parecia ser o maior volume de menstruação que eu tive desde que voltei para a capital.

Ao ver o olhar estranho no meu rosto, Guilherme não pôde deixar de falar:

- Está com dores?

Eu balancei a cabeça, tentando esconder o embaraço no meu rosto, e falei:

- Nana deve estar acordada, vá lá dar uma olhada, creio que ela esteja com fome.

Ele acenou com a cabeça e não disse nada.

Aliviada de vê-lo partir, me levantei da cama. Meus olhos caíram sobre os lençóis e não pude deixar de respirar profundamente.

Como poderia haver tanto?

Os lençóis cor de cinza estavam manchadas de sangue, a quantia era tanta que parecia como se uma bacia cheia tivesse sido derramada sobre elas, e foi extraordinariamente chocante de se olhar.

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