O Labirinto de Amor romance Capítulo 369

Procurei por uma muda de roupa, entrei no banheiro e me ajeitei. A calcinha e a calça ficaram ambas manchadas, não apenas um pouco.

Quando saí do banheiro, dei de cara com Guilherme limpando a cama. Os lençóis da cama já haviam sido trocados por ele, e o colchão era à prova d'água, então ficou limpo depois de passar um pano.

Os lençóis que estavam manchados de sangue foram trocados e foram substituídas por novos lençóis.

Quando o vi indo pegar os lençóis sujos no tapete, subconscientemente dei um passo à sua frente e os peguei, o embaraço no meu rosto estava difícil de esconder:

- Eu faço isso!

Ele franziu o cenho, transparecendo emoções estranhas em seu rosto:

- Está frio, eu cuido disso.

- Não... Não é necessário! - mesmo que a relação seja íntima, ainda acho inapropriado em deixar outra pessoa resolver essas coisas.

Suas belas sobrancelhas tinham emoções ligeiramente escondidas, e quando seus olhos me olharam, afrouxaram ligeiramente.

- Seja obediente, eu vou lavá-los!

Abri minha boca para recusar, mas os lençóis já haviam sido pegos por ele.

Nunca sonhei que um dia o Manda-Chuva dos negócios da capital arregaçaria as mangas e lavaria lençóis no banheiro.

Naturalmente, as calças de pijama na bacia, embebidas em líquido vermelho, não estavam a salvo de seu olhar.

O homem parecia natural ao lavar o sangue e despejar OMO na bacia. Sua voz estava baixa e parecia pensar em algo ao falar:

- Você tem dores na barriga esses dias?

Eu abanei a cabeça ao responder:

- Não! - nos quatro anos que passei no Distrito de Esperança, exceto no ano em que acabei de chegar, estive propensa à dor e ao cansaço por ficar acordada até tarde e pelo descanso desregulado cuidando de Nana de vez em quando, mas no resto do tempo, estava tudo bem.

Ao vê-lo esfregando os objetos em suas mãos, não pude deixar de sentir um pouco de calor no rosto. Depois de pensar nisso, finalmente me virei e saí do banheiro.

Nana estava lá embaixo praticando suas habilidades em sua pequena bicicleta na sala de estar, que era grande o suficiente para isso.

Quando ela me viu descendo, olhou para cima e disse:

- Mamãe, eu aprendi, olhe!

E com isso ela começou a andar de bicicleta sozinha, movendo-se com agilidade. Então ela tinha estado quieta esse tempo todo porque estava treinando andar de bicicleta no andar de baixo.

- Você já tomou o café da manhã? - eu falei, caminhando em direção à cozinha.

Nana assentiu, seu interesse ainda concentrada na bicicleta, e falou:

- O Sr. Caio passou por aqui agora a pouco, ele trouxe café da manhã e docinhos. Eu já comi, O Sr. Guilehrme disse que você viria para comer mais tarde, então eu não subi para chamá-la.

Eu acenei com a cabeça e logo encontrei pastéis e docinhos sobre a mesa na cozinha.

Não tínhamos babá em casa, eles apenas chamaram uma empregada para vir e fazer a limpeza.

E depois da última vez que Nana ouviu coisas ruins daquela babá na casa de Sanches, sempre desconfio dos forasteiros.

Nana ainda é pequena, então não se pode falar com ela sobre tudo, e se há uma pessoa de fora vivendo na casa, não posso observá-la o tempo todo e não tenho como saber o que as pessoas estão dizendo a ela.

Por isso, eu mesmo passo tempo com ela.

Quando subi novamente, Guilherme já havia lavado os lençóis e as calças de pijama.

Enquanto ele pendurava as roupas para secar, fiquei de pé atrás dele o observando e corando um pouco.

Ele se virou e me olhou com carinho:

- Já tomou o café da manhã?

Eu acenei e caminhei em sua direção, envolvendo meus braços em torno de sua cintura, minha voz baixa enquanto eu falava:

- Obrigada!

Ele ainda tinha manchas de água nas mãos. Puxando um lenço de papel para secar as mãos, seus olhos caíram no meu rosto com um sorriso:

- Obrigada por quê?

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