Resumo do capítulo Capítulo 432 Cada um tem a alma meio humana e meio demoníaca (11) de O Labirinto de Amor
Neste capítulo de destaque do romance Romance O Labirinto de Amor, Danila Soares Fontes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Finalmente, o velho desviou o olhar e disse em voz alta:
- Vinícius, onde é que você encontrou essa moça mal-educada? Expulse ela agora mesmo. Sendo uma moça pequenina, até ousa confrontar comigo. Quer morrer?
Eu fiz um sorriso frio e desdenhoso:
- Não acha indigna a sua maneira de falar? Se a minha filha não tivesse o imprevisto em seu casa, você acha que eu vou meter o pé nessa sua família vergonhosa?
- Porra! - o idoso ficou furioso e pegou a bengala para me agredir.
- Sr. Moreno, tudo bem? - veio uma voz masculina grossa fora da porta.
O velho franziu a testa e pausou o olhar em mim, enquanto Vinícius virou a cabeça e contorceu as sobrancelhas também.
Eu adivinhava que Guilherme chegou.
Com certeza.
Em poucos segundos, Guilherme já caminhou para a minha frente. Ele pressionou a bengala do idoso e sorriu de maneira gentil e elegante:
- Sr. Moreno, quem vem aqui é sempre um convidado. Mesmo que a minha esposa não seja bem-vinda, não é necessário levar uma espancada né?
De rosto escurecido, o Sr. Moreno zombou apontando para mim:
- Essa moça inculta e arrogante é a sua esposa mesmo?
Guilherme acenou a cabeça sorrindo:
- Foi o meu avô que a indicou para mim pessoalmente. O que você acha?
- KKK! - o Sr. Moreno fez uma zombaria desdenhosa. - Exato. Como é que aquele manhoso pode escolher uma boa mulher para o neto?
Guilherme não ficou bravo e só olhou para Vinícius:
- Onde está a minha filha?
De cara feia, Vinícius pausou um pouco antes de responder:
- Ontem Nana disse que queria passear com o Luke e eu pedi a esposa do tio Vicente para os acompanhar. Quando iam voltar, estava chovendo. Nana desapareceu ao abrigar-se da chuva.
Com a raiva reprimida, Guilherme disse em tom tranquilo:
- E agora, como está a situação?
- Eu entrei em contato com a polícia da Cidade H, que vai focar a investigação nas entradas e saídas da cidade. A Família Moreno também mandou pessoal para fazer a procura na cidade inteira.
Eu tentei controlar o pânico comprimindo a boca.
Olhei para Vinícius e perguntei tentando reprimir a raiva:
- Nana ficou perdida juntamente com Luke?
Ele acenou a cabeça.
Guilherme afrouxou as sobrancelhas:
- Não é fácil que uma criança fique perdida com um cachorro. Luke é um cachorro treinado, que vai guiar Nana de volta mesmo que perca o caminho. Vejo que não é um assunto tão simples.
De rosto sombrio, ele olhou para Vinícius:
- Fale com a polícia para investigar as pessoas que tiveram conflitos com a Família Moreno. Preste atenção especial aos suspeitos que apareceram ao lado da sua família recentemente.
Vinícius percebeu, acenou a cabeça apressadamente e saiu com o celular na mão.
Perante a multidão silenciosa, Guilherme fez um sorriso ligeiro para substituir a saudação.
Ele olhou para o Sr. Moreno:
- Sr. Moreno, cheguei às pressas por causa do tempo apertado. A minha esposa está preocupada com a filha e é inevitável falar de forma impulsiva. Peço a sua tolerância e vamos visitar o senhor num outro dia. Desculpe pelo incômodo.
A seguir, ele pegou a minha mão rumo à saída. O Sr. Moreno ainda queria dizer algo, mas por fim só abriu a boca, sem palavras.
Depois de deixar a Família Moreno, ambos eu e Guilherme mantivemos calados durante o caminho.
Guilherme parou o carro num hotel perto da mansão Moreno e me disse, com os olhos abaixados:
- Já é muito tarde e vamos descansar. A Família Moreno está fazendo a busca. Tudo vai estar bem.
Olhando o homem, eu fiquei zangada inexplicavelmente. Portanto, desci do carro e entrei no hotel diretamente.
A recepcionista me cumprimentou sorrindo:
- Boa noite!
E mais, tranquei a porta.
Eis um quarto que custa 10 mil reais, igualmente aconchegante como em casa. Apesar do tamanho menor do que a mansão lá na Capital Imperial, tudo é disponível na sala de estar, no quarto e na cozinha.
Depois de dar uma olhada, eu liguei para Nathan, que atendeu imediatamente.
Ele parecia uma pouco sonolento e falou em voz rouca:
- Kaira, o que aconteceu?
Eu olhei para o relógio pendurado na parede e descobri que já era de madrugada.
Originalmente, eu não queria incomodá-lo. Porém, com a ligação em curso, seria pior acordá-lo no sono sem dizer nada.
Ponderei um pouco e disse:
- Você pode entrar em contato com os chefes da prefeitura da Cidade H? Nana está perdida por quase 72 horas. A Família Moreno está a procurando, mas não deu certo após tanto tempo. Eu não sei o que fazer e só posso recorrer a você.
Chegando ao fim, eu comecei a chorar, com imensa dor de garganta.
Após um breve silêncio no outro lado do telefone, veio a voz bem mais acordada de Nathan:
- Não se preocupe. Eu e o tio Vicente vamos à Cidade H daqui a pouco. Nana será encontrada com certeza.
Com uma corrente quente que passava pelo meu coração, eu senti calor nos olhos e a voz ficou rouca de repente.
Eu só respondi após bastante tempo:
- Nathan, obrigada.
Enxerguei que Nathan franziu as sobrancelhas no outro lado, que falou em tom acentuado:
- Kaira, nós somos famílias, que não precisamos dizer obrigado.
Comovida, eu acenei a cabeça, enquanto as lágrimas caíram do rosto.
Fiquei mais tranquila ao desligar a chamada.
Finalmente, tomei um fôlego e me recuperei do pavor e preocupação. Descobri só mais tarde que estava repleta de suor frio por causa desse choque.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....