O Labirinto de Amor romance Capítulo 676

Ela olhou para mim sombriamente, seus olhos cheios de ódio e raiva, e eu fiquei atordoada. Achei que ela tinha deixado passar. Eu sabia que nunca seria capaz de retribuir a lesão a ela naquela época da minha vida, então fiz um acordo com Castiel, implorando a ele para nos levar de volta ao país e pedir ao melhor médico para remover com segurança a metanfetamina azul em seu ventre. Eu pensei que ela poderia deixá-lo ir.

Sim, por que ela deveria deixá-lo ir?

Ela não poderia ter se machucado, mas por causa do meu erro, eu a machuquei. Então ela me odiava e queria se vingar de mim, e parecia que tudo era uma questão de curso.

Não sei quando ela foi embora. Quando Guilherme me encontrou, ao ver que eu estava perdida, ele franziu a testa e disse:

- O que aconteceu com você?

Eu balancei minha cabeça, peguei sua mão, me inclinei em seus braços, respirei fundo e disse:

- Me desculpe, eu estava errada, eu sei que foi minha culpa. Mas eu realmente não sei o que devo fazer agora!?

- O que está errado? - Guilherme me abraçou, sabendo que algo estava errado comigo, ele perguntou.

Eu não sabia como explicar a Guilherme, apenas me encostei no peito dele e balancei a cabeça.

Guilherme me levou de volta para a vila. Fiquei deitada na cama, deprimida, cheia de decepção e impotência em relação a mim mesma. A gente sempre gosta de se defender do seu próprio ponto de vista e depois encontra inúmeras razões para dizer a si mesma que não está errada. Mas muitas vezes, o errado existe mesmo.

Continuei me confortando, dizendo a mim mesma que a levei de volta ao país e a perdoei por descartar maliciosamente minhas provas no aeroporto e por me machucar tantas vezes. No entanto, nada poderia esconder o fato de que ela estava mesmo magoada por minha causa.

Fiquei deitada na cama por um longo tempo sem ver Guilherme. Levantei-me e fui ao escritório para encontrá-lo, e ele estava lendo documentos no computador. Ao ouvir o movimento, olhou para mim:

- Você está se sentindo melhor?

Eu acenei com a cabeça e sentei ao lado dele, olhando para a tela do computador. Eatava reproduzindo o vídeo de vigilância na tela, fiquei atordoada e disse:

- Você não disse que o vídeo de vigilância do hospital estava quebrado? Por que ainda funciona?

Ele olhou para mim e disse:

- Eu consegui um restaurador para cuidar disso, então a vigilância no elevador e fora do necrotério foi restabelecida. Embora Tomás e Vicky usassem máscaras, eles puderam ser identificados pela vigilância.

Hesitei por um momento, olhei para ele e disse:

- O que você vai fazer a seguir? - o objetivo de seus esforços meticulosos para reparar a vigilância é enviar Vicky para a prisão. Tomás já está morto, então este vídeo pode acusar Vicky de cooperar com outros para o assassinato. Embora ela não seja condenada à prisão perpétua, não há problema em deixá-la cumprir alguns anos de prisão!

Guilherme olhou para o computador com olhos profundos, fez uma pausa e disse:

- Ela é tão perigosa para a sociedade que tenho que colocá-la na cadeia por alguns anos.

Fiquei calada e, depois de muito tempo, olhei para ele e disse:

- Vocêpode não dar estas provas à polícia?

Ele congelou por um momento e olhou para mim com uma carranca: