O Labirinto de Amor romance Capítulo 677

- Ela está dormindo desde que tomou café da manhã! - Agatha olhou para Nana na cama e disse.

Toquei a testa de Nana, estava muito quente, e suspirei:

- Nana nasceu prematura e não amamentou muito depois do parto. Ela não estava bem de saúde, por isso eu a levei para morar no Distrito de Esperança, onde o clima e o solo são ambos habitáveis, então Nana raramente adoeceu. Pode ser que a qualidade do ar na Capital Imperial tenha feito sua resistência cair.

Agatha suspirou:

- Recentemente eu tentei todos os meios para nutri-la, mas ela mal conseguiu comer, então ela está ficando cada vez mais magra. A Capital Imperial está bem fria, que tal vocês a levarem de volta ao Distrito de Esperança para se recuperar? A coisa mais importante na idade dela é uma boa saúde.

Eu acenei com a cabeça, eu estive pensando sobre isso por um tempo. Eu não tenho que ir trabalhar no Grupo Camargos agora, e não tenho nada para fazer, se eu levar Nana para o Distrito de Esperança sozinha, Guilherme pode também vir comigo, o que vai atrasar o trabalho dele. Castiel ficou de olho nele, talvez esperando que ele cometesse um erro, para que ele pudesse adquirir o Grupo Nexia.

- Depois que Guilherme tratar dos assuntos aqui, iremos para o Distrito de Esperança viver um tempo! - enquanto eu falava, olhando para o rosto magro de Nana, inconscientemente pensei na filha de Maya, que tinha a mesma idade dela.

Agatha disse:

- Diga a Guilherme para não gastar todo tempo no trabalho. Vocês dois não são mais jovens, perguntei ao médico, você não é infértil, mas ficou gravemente ferida naquela altura e causou danos. Depois de todos esses anos, você está quase recuperada. Então é melhor vocês irem ao hospital para verificar quando estiverem livres. Têm que ter um filho afinal. Alguns dias atrás, encontrei Emma no hospital, havia um homem da idade dela que a acompanhou ao departamento de obstetrícia e ginecologia. Eu perguntei sobre isso, e ouvi dizer que você perguntou a Emma se você ainda pode ter filhos, então ela pode querer um ela mesma.

Fiquei surpresa. Ao longo dos anos, Emma esteve na Capital Imperial. Depois de experimentar todos os emaranhados, ela encontrou uma casa nos subúrbios e cultivou flores sozinha. Eu pensei antes que ela passaria sua vida pacificamente assim, mas não esperava que ela encontrasse mais uma pessoa certa e até queria ter filhos.

Depois de um tempo calada, sorri e disse:

- Isso é bom. Ela sofreu na família Yepes por tantos anos, e agora ela conhece a pessoa de que ela gosta e quer ter um filho com ele e levar uma vida feliz. É bom, pelo menos ela não precisa ficar sozinha o tempo todo.

Agatha assentiu:

- Sim, a gente tem medo de ficar sozinha quando envelhece. Você e Guilherme devem se apressar e ter um filho, assim sua família será mais animada no futuro. Olhe para Raquel. Seu filho tem quase meio ano. Se você tem um bebê, não precisa se preocupar em cuidar dele, porque eu vou te ajudar. Deixo todos os assuntos da empresa para Enzo. Agora tenho muito tempo e energia para cuidar de seus filhos.

Eu sorri e disse:

- Apenas deixe a natureza seguir seu curso. Nana esteve sob seus cuidados ultimamente. Se eu tiver outro filho, como você pode ter tanta energia para cuidar de dois filhos?

- O que há de errado com isso? Seu pai é muito livre, deixe-o cuidar de uma criança para controlar seu mau humor - Agatha não pôde deixar de rir enquanto falava.

Tínhamos medo de perturbar o sono de Nana, então saímos cautelosamente do quarto de Nana sem fazer barulho.

Depois de conversar um pouco com Agatha, fui até ao Grupo Nexia e me preparei para jantar fora com Guilherme. Por hábito, estacionei o carro no andar de baixo da empresa. Quando entrei no prédio, encontrei Gisele, que já desceu. Ela estava carregando uma lancheira rosa em forma de coração amoroso e seu rosto estava corado. Será que ela está apaixonada?

- Srta. Gisele! - dei um passo à frente para cumprimentá-la, mas ela ficou tão assustada que quase deixou cair a lancheira no chão.

- Senhora! - ela ficou em estado de choque e me olhou com o rosto pálido. Vendo-a assim, senti muito e disse envergonhada:

- Me desculpe, eu não te assustei de propósito, eu pensei que você me viu.

Talvez ela estivesse imersa na alegria do amor antes, e quando de repente eu a chamei, ela estava assustada.

Ela se acalmou um pouco, olhou para mim e fez uma pausa. O rubor em seu rosto desapareceu, e seu rosto estava pálido:

- Desculpe, acabei de perder a cabeça e não vi que era você. Desculpe, senhora!

Sorri e disse desamparada:

- Liguei para você sem perceber, não é à toa que você se assustou. Será que...Você está apaixonada?