O Labirinto de Amor romance Capítulo 71

Resumo de Capítulo 71 Guilherme e Nathan: O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 71 Guilherme e Nathan – Uma virada em O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Capítulo 71 Guilherme e Nathan mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- Nossa, por que está magoado assim? - Joana estava prestando atenção no que acontecia do lado de fora enquanto limpava a cozinha. Ela correu para ver Guilherme assim que ele voltou.

Me sentei no sofá e olhei para Guilherme, vi seu lindo rosto machucado, ainda com um pouco de sangue no canto da boca. Mesmo assim, ele ainda mantinha sua postura e sua energia.

Joana procurava um kit de primeiros socorros para ele. Parei de olhar para ele e, então, olhei para Joana, de relance, e disse:

- Está tarde, vou descansar.

Joana imaginou que não era uma boa hora para outros comentários.

Subi direto para evitar o olhar profundo e assustador de Guilherme.

Às vezes, se eu tomasse iniciativa de perguntar sobre algo, iria me tornar mais humilhada. Eu tinha algo a esconder, e ele também tem muitos segredos que nunca foram revelados a mim.

Guilherme fumava na varanda quando saí do banheiro. Com seu corpo alto, magro, frio e solitário.

Vislumbrei sua silhueta, desviei o olhar e me sentei à penteadeira para minha rotina de skin care.

Eu não sabia quantos cigarros ele fumou na varanda mas, ao sair, me olhou com indiferença e foi direto para o banheiro.

Depois de secar o meu cabelo, me deitei na cama para dormir.

Nesta mesma cama com a qual se divide diversos sonhos.

A noite de verão na Cidade de Rio era quieta até demais, mas os insetos, peixes, pássaros e os animais no quintal se divertiam juntos, enquanto o luar iluminava o quarto através da janela.

Me senti desconfortável, tentei me arrumar na cama, mas fui segurada por duas mãos grandes.

Quando acordei, percebi que Guilherme queria transar comigo.

Lancei um olhar de desgosto, disse:

- Se não me excito com você acordada, imagine dormindo!

Ele ficou tenso, com a raiva visível em seu olhar, mesmo no escuro:

- Está tirando desforra de mim?

Ainda sonolenta, fechei os olhos e disse:

- Não mesmo!

- Haha! - Ele disse, de forma áspera:

- Então é má vontade.

De fato, pensei comigo mesma, há um péssimo homem por baixo de suas boas roupas.

Mordi meus lábios para suportar aquilo em silêncio.

- Não quer fazer nada mesmo? - Ele reclamou ao perceber minha indiferença:

- Isso é uma desculpa para me rejeitar?

Deixei que ele fizesse o que bem quisesse e não disse nada.

Ele parou depois de um bom tempo e acendeu a luz sob a mesa de cabeceira, se preparou para me carregar para o banheiro como de costume.

Mas, quando me viu, seu olhar ficou distante e sua mão, que segurava na minha barriga, me apertou mais forte.

Ele me disse, com uma voz magoada:

- Por que você não gritou?

Apesar de não dizer nada, eu estava tonta e sentia dores fortes na barriga, o que, junto de todo aquele sangue, me dizia que o bebê poderia ter morrido.

Como dizer isso? Eu sentia um pouco de dor, mas era no coração.

Dói como se algo estivesse preso dentro de mim e eu não pudesse respirar.

Bam! Guilherme, ao sair da cama, tropeçou e bateu no sofá.

Eu observei tudo sem dizer nada.

Ele demorou muito para que, com seus dedos trêmulos, conseguisse desbloquear o celular e fazer a ligação.

Atenderam logo em seguida, Guilherme disse, apreensivo:

- Ela está sangrando, preciso de uma ambulância.

Um barulho me acordou. Eu abri meus olhos e vi a enfermeira mudando a medicação. Eu esfreguei minha testa e perguntei:

- Que barulho foi esse?

A enfermeira disse após mudar a minha medicação:

- É o Sr. Guilherme e a Srta. Lúcia. Ela quis vir para vê-la e o Sr. Guilherme não deixou, então ela está chorando lá fora!

Chorando?

Eu não disse nada. Eu não acreditava que ela estivesse triste por mim.

Vendo que a enfermeira estava pronta para sair, eu disse:

- Poderia pedir para eles entrarem, assim que você sair?

A enfermeira concordou, guardou os medicamentos e saiu.

Não demorou muito para Guilherme e Lúcia entrarem. Lúcia tinha uma gaze enrolada em sua testa, talvez por ter se machucado na última noite.

Seus belos olhos estavam vermelhos, parecia bem triste.

Ela entrou com Guilherme na ala, me olhou e disse, com certa hipocrisia:

- Kaira, você está bem?

Eu sorri:

- Para sua infelicidade, não estou morta ainda.

- Kaira, por que você me provoca assim? - Guilherme não parecia estar bem, estava um pouco triste.

Eu sorri de leve, mas sem muita emoção:

- Como eu ouso por quase ser morta pelo majestoso Presidente Guilherme, que medo.

Guilherme ficou em silêncio.

Guilherme parecia sentir que o clima não estava bom e não quis falar mais nada, puxou Lúcia para fora do hospital.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor