O Labirinto de Amor romance Capítulo 96

Resumo de Capítulo 96 A Nova Secretária de Guilherme: O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 96 A Nova Secretária de Guilherme – Uma virada em O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Capítulo 96 A Nova Secretária de Guilherme mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Ela acenou a cabeça, com um leve sorriso no rosto:

- Directora Kaira, muito obrigada por tudo nesse período. Também quero pedir desculpa. Mas esta decisão também foi minha.

Já que ela disse isso, não havia necessidade de dizer mais nada.

Eu concordei, acenando a cabeça e disse:

- Está bem. Não se esqueça de me enviar por e-mail a sua carta de demissão e deixar o seu trabalho para uma outra pessoa.

Ela se pôs em pé na minha frente, olhando para mim. Depois, se curvou, com um ar muito sério, e virou para trás. Depois de dar alguns passos, ela virou a cabeça para mim e disse:

- Directora Kaira, a auditoria do Grupo Nexia e o assunto da Galáxia não são tão simples quanto nos parecem.

Eu fiquei estupefacta, mas não tive a chance de perguntar, porque ela saiu logo do escritório.

Ultimamente, eu não estava no meu melhor estado, esquecia-me sempre de muitas coisas e estava sempre confusa da cabeça. Eu sabia que havia algum problema com a auditoria do Grupo Nexia e com Galáxia. Mas não tinha como eu saber o que aconteceu afinal, no momento.

Guilherme também não queria muito falar sobre trabalho comigo em casa. Por isso, eu deixei de pensar sobre essas coisas.

Na hora do almoço, Guilherme me ligou para ir ao seu escritório.

Eu nem precisei pensar para saber que ele queria que eu subisse e almoçasse com ele.

Eu não sabia se Guilherme foi proposital ou não ao ver que o seu escritório também havia mudado de tom. As plantas, que estavam antes na entrada, foram substituídas por dois vasos de flores azuis.

O salão, que antes estava muito vazio, também passou a acolher vegetação e outras plantas.

Era hora do almoço, Caio arrumou as coisas e estava prestes a sair. Quando me viu, ele se surpreendeu e disse:

- O Presidente está no escritório. Basta entrar!

Eu acenei com a cabeça e vi uma nova mesa acrescida ao escritório. Tive curiosidade e perguntei:

- Há um novo funcionário no secretariado aí?

Caio não era uma pessoa de muitas palavras. Ele não falava, a não ser que fosse necessário. Ele acenou com a cabeça e disse:

- Sim.

Eu sabia que não podia obter uma resposta por meio dele e deixei de perguntar. Então, entrei direto para o escritório de Guilherme.

Guilherme ainda estava ocupado. Quando me viu entrando, ele fez um sinal para indicar a comida na mesa:

- Coma aí primeiro. Estarei livre dentro de minutos.

Eu acenei com a cabeça e notei as plantas recém-colocadas na sua mesa. Mas não fiquei olhando por muito tempo e baixei a cabeça para comer.

Guilherme terminou o seu trabalho e se sentou ao meu lado, olhando para mim:

- Há algum lugar que você queira ir?

Eu abanei a cabeça e disse:

- Não.

Neste momento, o que eu devo fazer não é mesmo estar em casa para o bem do bebê? Por que eu iria a outro lugar?

Depois de umas bocadas, perdi o apetite e olhei para ele:

- Há um novo funcionário em seu escritório?

Ele levantou as sobrancelhas e disse:

- Agora você está se comportando como a esposa do presidente da empresa.

Eu não disse nada e esperei que ele continuasse.

Após uma pequena pausa, ele disse:

- É a parente do Diretor José. Você vai tirar licença daqui a uns meses. É conveniente ter mais uma secretária.

Diretor José?

Mas eu estava pensando naquela garota com quem me deparei no jantar outro dia.

Falando do diabo e ele aparece. De repente, entrou uma garota, com um vestido amarelo brilhante e um rabo de cavalo alto. De cima para baixo, ela transparecia uma palavra: juventude.

- Presidente Guilherme, desculpe. Eu vim aqui para entregar os documentos! - a garota se sentiu um pouco envergonhada, colocou os papéis de suas mãos na mesa de Guilherme. Depois, lançou-me um olhar muito nervoso.

Ao ver que ela saiu, eu olhei para Guilherme com um sorriso leve e disse:

- Ela é jovem de cima para baixo hein? Foi uma escolha certa.

Liz tinha pedido demissão, então, eu tinha que fazer muitas coisas por conta própria. Apesar da auditoria do Grupo Nexia ter sido concluída, ainda havia muitos assuntos a lidar com Galáxia.

Depois de trabalhar por muito tempo, eu estava sobremodo cansada. Apesar de ter passado pelos primeiros três meses, que costumavam ser os mais perigosos, não me sentia tão bem.

Eram quase oito horas da noite, então, parei o trabalho na mão e me preparei para voltar para casa e descansar.

Guilherme havia me enviado uma mensagem na hora do jantar, dizendo que ele pediu uma sopa para mim, porque tinha compromisso à noite e não conseguiria estar comigo.

Eu não me importava muito. Afinal de contas, cada pessoa tinha à sua disposição o seu próprio tempo. Não era possível a gente ficar juntos o tempo todo.

Eu desci, entrei no carro e dirigi direto para a mansão.

Eu fiquei surpresa ao ver Joana limpando o chão e disse:

- Joana, por que você voltou agora? Não disse que estaria ocupada nestes dias?

Ela parou o que estava fazendo, olhou para mim e suspirou:

- Com que eu estaria ocupada? Já estou tão velha e fraca que o meu próprio filho já não dá valor a mim.

Haveria mais empregados domésticos a limpar a mansão mais tarde. Vendo que ela tinha deixado a mansão tão limpa, eu me dei conta de que ela devia ter sofrido muito em casa.

Não era bom falar disso, então, pensei por um segundo e disse:

- Joana, eu estou me sentindo mal por causa do jantar. Você tem alguma maneira de fazer eu me sentir melhor?

- Acho que você comeu demais. Vou fazer uma sopa para você que facilita a digestão. Depois de tomar a sopa, aproveite para dar um passeio, pois ainda era cedo.

Dito isso, ela entrou na cozinha.

Eu a segui e me encostei à porta da cozinha, queixando-me:

- Joana, você não sabe como eu e Guilherme estávamos desamparados nesses dias em que você não estava aqui. Nenhum de nós sabe cozinhar e não tinha nada para comer. A gente sofreu muito.

Ela riu, enquanto cozinhava a sopa:

- Suas crianças! Ai, vocês têm que aprender cuidarem de si mesmos. Eu não vou mais embora. Vou ficar para cuidar de você. O bebê vai nascer daqui a poucos meses. Não pode acontecer nada com vocês.

Enquanto a gente conversava, Joana se sentiu melhor. Não tomei muito a sopa que ela fez para mim. Depois, eu senti um pouco de sono e fui direto para a cama.

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