“Você verá que sou inocente, Abel!”
“Saia!”
Os guardas a arrastaram escada abaixo como uma criminosa enquanto Alana sorria de satisfação.
Os serviços de emergência chegaram rapidamente ao local.
Os paramédicos realizaram RCP no Oscar antes de ele ser levado para o hospital.
Enquanto isso, Emília foi colocada em um centro de detenção temporária.
Pouco depois, Benjamin chegou acompanhado do delegado e a levou ao seu escritório.
Depois que a porta se fechou atrás deles, o chefe de polícia Derick Campbell tirou suas algemas.
“Você não podia brincar com os Rykers! Como vou mantê-los afastados desse problema?”
“Eu disse a eles que não sou a culpada”, ela bebeu um pouco de chá. “Já sei quem está por trás disso.”
“É, mas… Não há câmeras de vigilância no quarto”, Derick disse. “Você também deixou suas impressões digitais no local. Qualquer coisa que você disser não importará.”
“O que há de tão difícil nisso?”, Emília cruzou as pernas. “Mande-me de volta para o centro de detenção. Eles virão me implorar ajuda em breve.”
“Eu sei que você é uma mulher incrível, mas…” Derick continuou com uma careta: “Não consigo imaginar uma situação onde os Rykers venham até aqui implorar algo a você. Tudo que sei é que eles estão procurando aconselhamento jurídico para que você receba pena de morte!”
“Bom, já disse para me mandar de volta para o centro de detenção”, ela revirou os olhos. “Você vai continuar tagarelando?”
“Nossa, que mau-humor!” Ele ficou imediatamente apreensivo. “Eu sei que você é incrível, mas dá para não mexer comigo o tempo todo?”
“Pareço uma pessoa tão mesquinha? Apenas pedi para voltar para o centro de detenção. Você me entendeu?”
“Sr. Benjamim?” Derick lançou um olhar para o rapaz como se implorasse por ajuda.
“Basta ouvi-la”, ele acenou. “Você se preocupa muito.”
“Ótimo, então. Vou levá-la até lá e pedir para que a tratem bem. Você viverá com mais conforto do que em um hotel!”
“O mais importante aqui”, disse Emília de repente. “É vigiar meus filhos e garantir que eles não tenham problemas.”
“Tudo já foi arranjado”, Benjamin assegurou. “Você não tem nada com o que se preocupar!”
“Ok”, ela assentiu satisfeita e estendeu as duas mãos para o chefe de polícia.
“O que é isso?”
“Me algeme!”, Emília estava irritada. “Por que você continua fazendo perguntas sem sentido? Quer que os Rykers saibam tudo sobre mim?”
“Desculpe.” Derick imediatamente colocou as algemas de volta nela.
Oscar foi internado na UTI e reanimado, mas seus órgãos internos continuaram a sangrar por falta de oxigênio.
O hospital tentou de tudo, mas teve pouco sucesso.
Na manhã seguinte.
“Emília!” O rosto de Abel estava sombrio enquanto ele dizia com os dentes cerrados. “Farei você pagar com a própria vida!”
“Isso mesmo”, Alana disse. “Como essa mulher pode ser tão horrível para fazer algo assim com uma pessoa idosa?”
“Mas, qual motivo ela teve para atacar o vovô?” Adriano também veio correndo no meio da noite.
“Você está tentando absolvê-la de seus crimes? Aquela mulher machucou o vovô porque quer que Abel se case com ela em vez da Doutora Maravilha!”
“Mas Emília não poderia estar com Abel!”, Adriano negou. “Ela deu à luz aos meus filhos. Quem se casará com ela sou eu!”
“Eu digo que essa d*sgraçada é portadora de azar”, Alana rangeu os dentes. “É melhor você não se casar com alguém assim. Ela só vai te trazer tormenta com sua má sorte!”
“Tem razão”, Abel franziu a testa. “Tive a gentileza de permitir que ela ficasse em casa, mas, jamais imaginei que ela faria mal ao vovô!”

Eu realmente preciso da ajuda dessa mulher.

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