O Lendário Dragão General romance Capítulo 105

Yuna, invejando, se perguntava o que uma mulher precisava fazer para ter uma proteção como aquela que James dava a sua esposa.

Em sua motocicleta elétrica, James se dirigia ao seu reencontro com sua amada Thea. Sua pressa era tanta que resolveu pegar alguns atalhos afastados das ruas principais. Passando por uma viela, foi bloqueado na saída por um jipe militar, do qual saiu um homem de meia idade.

James parou sua motocicleta e encarou o Rei Alegre, que usava uma roupa exageradamente exuberante para alguém do setor militar. Era um homem de sobrancelhas espessas, olhos grandes e uma mandíbula quadrada. Apesar do exagero do traje, figurava como alguém poderoso e acostumado à cadeira de comando. Comandar, por acaso, foi o que fez, ao apontar para o carro.

— Vamos conversar. —

James cruzou os braços e disse:

— Não temos nada para falar que precise de tanto tempo. Se quer dizer algo, seja breve, porque minha esposa está me esperando. —

— Certo. O que você está tentando fazer? — O Rei Alegre perguntou.

O homem tinha acabado de chegar em Cansington, mas já precisara limpar a bagunça de James duas vezes. Ele era o Rei Alegre do Oeste, promovido a comandante em chefe dos cinco exércitos, não estava abaixo de James na hierarquia, no entanto, sentia-se tratado como um subordinado pelo General Dragão.

— Eu não estou tentando fazer nada. — disse James, tranquilamente.

O Rei Alegre berrou, perdendo a compostura:

— Então me explique que porra é essa! Primeiro foi a cagada na Ella! Foi um sufoco para resolver aquilo! A gente teve que obrigar aquele povo todo a assinar termo de confidencialidade e a porra toda, James! Cacete, eu sei que você é bom, porra! Eu sei que você é foda, que é um militar super habilidoso e tudo mais, mas estamos em Cansington, cara. Você não está nas Planícies do Sul! Você está tratando civis como trata soldados inimigos! —

James não ligou para a revolta do seu colega.

— Eu só lidei com quem mexeu com minha esposa de alguma maneira. —

O Rei Alegre respirou fundo e disse:

— Eu só estou pedindo sua cooperação. Por favor, não me cause mais problemas. Tudo indica que você é quem está caçando os Quatro Grandes. Não tenho motivo para acreditar que estou equivocado, então, me diga, que história é essa de que precisam se ajoelhar por dez dias e depois se matar ou você mata as famílias inteiras? —

— É isso aí mesmo. — James foi incisivo. — Eles merecem isso. —

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