O Lendário Dragão General romance Capítulo 116

Thea não gostava de como normalmente qualquer pessoa se referia a James.

— Não é para tanto. Meu marido é muito mais do que todo mundo pensa! —

— Sério? — Yuna sorriu. — Já ouvi tudo sobre ele. Sua família o escolheu para você, numa seleção de maltrapilhos. Ele não tem emprego, então tudo que faz é varrer a casa e cozinhar, dependendo de sua família até para comer. Ouvi até que costumava te buscar no seu trabalho na Eternality com uma motocicleta elétrica. É uma piada popular em Cansington, agora. —

— Continue falando e eu vou embora. — Thea disse, séria.

— Ei! Relaxa! Só estou brincando. Sei que são fofocas. — Yuna se desculpou imediatamente.

Entendeu que Thea estava muito apaixonada por James, então seria difícil criar uma barreira entre os dois. Tratou de mudar de assunto.

— De que tipo de roupa você gosta? Escolha o que quiser e será seu. Com sua silhueta perfeita e esse rosto lindo, qualquer coisa ficará ótima. —

O olhar chateado de Thea se desfez. No entanto, ela podia pagar as roupas, então não queria a caridade de Yuna. Com a ajuda da mulher, entretanto, selecionou um vestido branco justo. Ela gostava de roupas em tons claros. Na hora de pagar, assustou-se com o valor. Não imaginava que uma roupa pudesse custar tanto.

— Thea, eu já disse a você. É um presente. A loja é minha. —

— Não, eu não posso deixar você fazer isso. — Thea sacou o cartão preto.

Por um instante, ficou um pouco preocupada. E se o cartão não tivesse crédito? Passaria por aquela vergonha? O funcionário do caixa buscou os olhos da patroa, que, por sua vez, encarava o cartão preto com insígnia de dragão. Era único e belíssimo. Certa de que Thea nem sabia quão simbolicamente poderoso aquilo devia ser, Yuna sentiu inveja e raiva. Quis o cartão para si, quase transparecendo. Mas se conteve.

— Tudo bem, então. — Yuna queria ver o cartão Black Dragon em uso, pelo menos, por isso parou de insistir em dar as roupas como presente.

Thea entregou o cartão nas mãos do funcionário, preocupada com um possível fracasso na compra. O caixa aceitou com as duas mãos e passou na máquina de cartão. Em seguida, a moça digitou um número de senha, como James instruíra. O cartão, na verdade, não tinha uma senha fixa. Como pertencia a James e era único em sua espécie, não exigia um número de identificação. Qualquer coisa digitada liberaria a compra, porque não se esperava que um general fosse roubado. Thea não sabia o motivo daquela falta de segurança, mas inventou uma senha.

‘Pagamento efetuado com sucesso.’

Thea deu um suspiro de alívio ao ver que o cartão funcionava!

— Senhorita, aqui está o seu cartão. —

Thea pegou o cartão Black Dragon de volta e o guardou. Yuna olhou para Thea com um grande sorriso no rosto.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General