O Lendário Dragão General romance Capítulo 119

Henry riu.

— Certamente não o suficiente para conseguir parar o Dragão Negro. —

— Deixe de ser puxa-saco. Pega o carro e vamos conhecer Jake Graham. Vamos ver quanto ele sabe sobre o incidente dos Caden. —

— Certo, chefe. —

Henry foi ao estacionamento e buscou seu próprio veículo militar. Logo voltou para pegar James e Scarlett, depois se colocaram a caminho da Oficina do Povo nos subúrbios. Como James já deixou Thea avisada de que poderia não retornar na mesma noite, tinham bastante tempo, por isso, Henry dirigiu devagar. Eram quase nove horas quando chegaram ao local.

Henry parou o carro e apontou para a oficina.

— James, este é o QG de Jake Graham. A aparência de oficina mecânica é o disfarce, mas o lugar está cheio de gente armada até os dentes. —

— Vamos. — James não ligava.

O trio saiu do carro e andou em direção à oficina. Antes que pudessem entrar, um homem vestido com farrapos e coberto de óleo saiu.

— Desculpe, já é tarde. Por favor, voltem amanhã. —

Henry respondeu:

— Estamos aqui para ver Jake. Marcamos hora. —

Ao ouvir isso, o mecânico analisou o trio. Depois de um segundo, concordou.

— Venham comigo. —

Eles atravessaram o galpão e entraram numa sala, que, por sua vez, escondia uma porta secreta. Atrás da porta, um túnel guardado por homens que portavam submetralhadoras. O mecânico acenou para eles.

— Eles estão aqui para ver o chefe. Estão com hora marcada. —

Dois homens se aproximaram e se prepararam para revistar os três.

— A influência de Jake se estende muito além de Cansington. O cara está em todas as grandes cidades. Ele é chamado de Chefão por aqueles no mundo da tríade e é como um rei no submundo. Xander Lawrence, que você matou, já não poderia competir com Jake há tempos. —

— Entendi. — James simplesmente assentiu.

O Dragão Negro não se impressionaria com nada daquilo, na verdade. Se ele quisesse, contataria o Rei Alegre e aquele lugar seria varrido do mapa.

Logo, eles chegaram à parte mais profunda da passagem e descobriram que se tratava de um cassino subterrâneo, repleto de pessoas. No entanto, o general não poderia se importar menos. O mecânico os conduziu até uma porta fechada e informou:

— O chefe está atendendo outros convidados. Esperem aqui. —

James, com muita educação, concordou.

— Tudo bem. —

Já estavam tão fundos no esconderijo que um pouco de espera não faria mal. Na verdade, o homem continha sua intensa raiva. Seu pensamento, simplista, era: ‘Se não conseguir nada com esse cara, então não há razão para este lugar existir!’.