Já era meio-dia quando Thea e James saíram da fábrica da Pacific. Os dois montaram na motocicleta elétrica e dirigiram, ainda sem destino certo.
— Querido, não vamos almoçar em casa hoje. Devíamos comer fora, para comemorar. — Thea passou os braços em volta de James, sentada atrás dele.
O vento relativamente forte despenteou seu cabelo preto e volumoso, enquanto a moça enterrava a cabeça nas costas do marido, para se proteger da ventania.
— Claro, meu bem! — James se sentia mais do que disposto, já que fazia muito tempo que não comia sozinho com Thea. — Devemos ir ao The Gourmand? —
Thea balançou a cabeça e disse:
— Não! Toda vez que vou lá, Bryan vem me cumprimentar pessoalmente, como se eu fosse uma figura importante! É vergonhoso! —
— Bem, você é uma pessoa muito importante, agora! Quem mais ele iria bajular, além de você? — James riu.
— Não sou! Tratam-me assim por outro motivo. — Thea soltou.
— Ah, é mesmo? É por causa de quê? —
— Nada! — Repensou.
Thea balançou a cabeça. ‘É melhor não contar a James sobre essas coisas. Isso o deixará desnecessariamente desconfiado’, pensou Thea. James simplesmente sorriu e não insistiu no assunto.
— Dirija um pouco mais devagar! Preciso ligar para casa e dizer que não vamos voltar para o almoço. —
— Está bem, querida. —
James diminuiu a velocidade e Thea ligou para Gladys.
— Mãe, não vamos almoçar em casa. Preciso acertar o acordo do empréstimo, para comprar a empresa de meu tio-avô. —
Thea inventou uma desculpa, porque não se atreveria a contar à família que James tinha dinheiro, principalmente por conta da origem da quantia. Depois de desligar o telefone, a mulher o lembrou:
— James, evite falar qualquer coisa sobre dinheiro depois de hoje, está bem? Haverá rumores, se a notícia se espalhar. Vou dizer que Yuna me emprestou. —
— Tudo bem. Eu nunca contei a ninguém sobre isso. Na verdade, nunca ousei sequer a usar o dinheiro, porque seria problemático se as autoridades investigassem. Porém, vendo que nada aconteceu desde aquele outro dia, do vestido, o dinheiro deve ser mesmo uma recompensa de meu patrão. —
— Estou te avisando, James! É melhor não causar problemas no futuro se envolvendo em outros problemas com militares! Não vou te forçar a trabalhar, se você não quiser. Quando a empresa voltar aos trilhos, compraremos uma casa para nós e nos mudaremos. Você pode ficar em casa, cuidando de tudo, como sei que gosta, e eu vou manter a empresa funcionando, que é o que me satisfaz. —
— Isso vai ser ótimo! — James sorriu.
Os dois conversaram e riram, no caminho para a cidade. Dando uma volta pela região central, encontraram um restaurante decente. Como era hora do almoço, então as áreas mais privativas se encheram, então as únicas mesas disponíveis eram aquelas do salão aberto. Thea pediu alguns pratos e entregou o cardápio a James.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....