O Lendário Dragão General romance Capítulo 372

James sentou-se no helicóptero com uma expressão taciturna em seu rosto. A temperatura da cabine parecia cair vários graus, apenas por causa de sua atitude fria. Logo, o transporte pousou nas planícies, e James recebeu um telefonema assim que desembarcou. Era um número desconhecido.

— Montanha do Trovão, sozinho. Você pode se preparar para pegar o cadáver de seu amigo, se avistarmos alguém te seguindo. —

A pessoa passou instruções breves e desligou o telefone. James franziu a testa, pensando em como o contataram no exato momento em que saiu do avião. O inimigo estava observando cada movimento seu e seu paradeiro era conhecido, então quem o estava mirando? Aquele era o quartel-general de uma região militar nas Planícies do Sul, logo, assim que James saiu do avião, um grupo de pessoas correu para cumprimentá-lo. A primeira foi um tenente, acompanhado por um grupo de soldados.

— Atenção! —

Depois, vários outros soldados correram e se juntaram ao redor de James, levando a mão direita às sobrancelhas.

— Você finalmente voltou, comandante! —

O tenente se aproximou, entusiasmado. Aquele era Levi Grant, um militar na casa dos quarenta, que tinha um rosto anguloso e ostentava uma cicatriz, o que dava à sua aparência um ar intimidador.

— Tudo bem, todos podem descansar, agora. Alguém apenas me traga um veículo off-road abastecido com gasolina e mais dois galões no porta-malas. Vou atravessar a fronteira. —

— O que vai fazer, comandante? — Levi perguntou ansioso.

James não entrou em detalhes, porque sabia que era vigiado pelo inimigo. Não tinha como usar o apoio de seu exército lá fora, porque a vida de Henry estaria em perigo. Também sabia, contudo, que seria perigoso ir sozinho até a passagem, na Montanha do Trovão. O lugar era perigoso e havia uma boa chance de que ele não conseguisse sair com vida. Embora a situação fosse horrível, precisava fazer aquilo.

— Levi. —

— Sim, senhor! —

No pico da montanha, havia uma casa de madeira, na qual Henry, o vice-comandante, era mantido amarrado. O militar, conhecido como Sombra Mortal do Dragão Negro, pelo fato de estar sempre ao lado do seu superior e ser muitíssimo habilidoso, naquele momento se encontrava coberto de sangue, caído no chão e com os olhos fechados. Era difícil dizer se ele ainda vivia.

A casa se apinhava de mercenários, em uniformes de camuflagem, armados até os dentes. Não muito longe estavam veículos de combate, incluindo um helicóptero. Um homem de rosto pintado correu para o interior e relatou:

— O Dragão Negro chegou às Planícies do Sul e está vindo! —

Um homem saiu de um canto, usando um casaco preto e uma máscara, que tornavam sua aparência indistinguível. Uma voz rouca escapou de sua garganta.

— Ele está sozinho? —

— Sim, o homem está sozinho. —