— Morra! —
Quentin balançou a cadeira de madeira contra James, mas o general reagiu rapidamente, virou-se e ergueu o braço bem a tempo. A cadeira de madeira se espatifou como se fosse feita de isopor. O móvel era robusto, feito de madeira maciça, mas o agressor sentiu que tinha acertado uma parede de tijolos, tamanha era a resistência e a técnica de deflexão do Dragão Negro.
O assediador acabou recebendo um pouco do impacto e, junto com o susto, recuou cambaleante, o que o fez tropeçar e cair de novo, reforçando a dor que já sentia pela pancada anterior. Enquanto isso, James limpou os detritos do braço e olhou para Quentin, que se encontrava no chão outra vez. Determinado, o militar caminhou até o bandido e pressionou um pé em seu corpo.
— Patético. —
A expressão de Quentin se contorceu de dor, enquanto gritava. Em seguida, James o ignorou e voltou para a cama, onde ajudou Quincy a se reposicionar e fez com que ela se ajoelhasse, para administrar novas agulhas. Dificultando as coisas, a força da moça a abandonou de uma vez, então ela caiu, como se seus ossos tivessem se liquefeito, mas o Dragão Negro parou sua queda a tempo e segurou os ombros dela, tentando evitar que ela caísse mais uma vez. Ao mesmo tempo, o homem estendeu a outra mão e cutucou suas costas, deslizando lentamente ao longo de sua espinha até seu cóccix, repetindo o movimento algumas vezes.
Concluída a etapa, James a deitou e segurou um de seus braços, depois pressionou um de seus ombros com um dedo, deslizando-o até a mão da moça. Minutos depois, executou o mesmo exercício no outro braço. Mais algum tempo se passou, enquanto o general aplicava a mesma técnica nas pernas da vítima de Quentin, começando do alto da coxa até a sola dos pés. Esses movimentos, combinados com suas agulhas de prata, expeliu à força a droga de seu corpo.
Quincy, por fim, recuperou a consciência. Quando sua mente estava clara, o primeiro que avistou foi James. A moça se lembrava vagamente de como James a estava tocando, então ergueu o braço para esbofeteá-lo.
— O que você fez comigo, seu tarado?! — Gritou.
James se defendeu do braço dela com facilidade.
— Eu salvei você. É assim que você retribui o favor? — Disse, impassível.
— Você me salvou? De quê? — Quincy estava confusa.
A mulher se lembrava de entrar no quarto com Quentin, mas tinha poucas informações retidas sobre o que aconteceu depois daquilo.
— Levante-se, se tiver energia. Talvez você precise tomar um banho, para recuperar um pouco mais a atenção. — Disse James, enquanto se virava para a entrada.
Ele abriu a porta e gritou a plenos pulmões:
— Alguém me ajude! Venham todos! Aconteceu uma desgraça! —
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....